domingo, 20 de junho de 2010

O tabuleiro branco já foi encomendado:


621. A gripe não passa marchas no punho.

622. O melhor da linguagem do meu corpo dança para reflectir.

622. Existe muitos de mim espalhados no mesmo baralho.

623. Pode ser que ver você ganhar me faz gostar de derrotas.

624. As ondas do pensamento batem em encostas de vidro.

625. Os meus poros tem ventosas de flor carnívora.

626. O duelo entre o grátis e o pensamento será de arco e flecha.

627. Apanhar sem chorar rima com cochichar.

628. Pensem apenas na possibilidade que mesmo grilado o terreno ainda põe seus rotos de fora.

629. O modelo norte americano de diversão é Trek.

630. Nunca abandonei meu corpo sem virgília.

631. Quando percebo um clichê descarto no lixo.

632. Será que não podem admitir um mestre só pra mim?

633. A vigília sempre soprou seu apito no frio São Miguel Paulista.

634. Por baixo da terra em que brinquei corria nitro glicerina.

635. O bandido da luz vermelha foi minha primeira luz de segurança.

636. O foto jornalismo circulava tanto em cruzeiro como em redacção das notícias populares.

637. Não quero que desmintam sobre a ida na lua.

638. A ciência do susto mentiu aos meus familiares.

639. Não sou menos idiota que o presidente.

639. Nesta performance literária leio este deslizar permanente.

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