sexta-feira, 20 de março de 2009

propagando pra ver

Apenas um gesto, as portas se abrem: o aço entra. use minas de bambu, e verás novamente a nua porcelana correr ardendo em chamas,não as suas velas ao vento, mas a mais dura chama invisível. Voar é simples: webjet!
Nas penas canudos de ar, sustentam este voo, em hélice o bico molhado de palavras, giram faz girar as passagens, bilhetinho azul que optei por puro desassossego, sem piar a piada salta cerca arame farpado natural limites para aqueles que não querem se arranhar toca ou vai tocar o da mãe antes de édipo.
Aerodinâmica esgarça no tubo, pés curvam unhas: desenhando a trajetória. Todas as línguas lambem qualquer linguagem, os espaços os tempos, no mesmo tabuleiro de 64 casas, seu ponteiro caiu vermelho, um aperto de mão e sairemos pela mesma porta, cabeças erguidas, olhos calmos, somos os projéteis que não passaram nas raias das suas armas...

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Hélice em movimento
Num corte rasgante
De uma tarde esverdeada.