quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Uma águia fazendo horizontes enquanto fantasmas tentam verticais

se as grandes religiões antes do cristianismo já sabiam do sabor múltiplo da alma este pleonasmo pois a própria palavra já contém o todo porquê nos esquecemos quando nos surpreendemos com as pessoas mostrando mais partes das suas divisões se dividindo em vários personagens ou PESSOA eu não tenho dificuldade alguma de me acordar japonês cedo tive amigos de todos os credos e a televisão ficava comigo até fechar os canais no cinema novo já escolhia os lados mais bárbaros sem vontade de entrar na tela sabemos o quanto somos muitos e mult-plus acho que quando falam de unidade é unir as suas partes para o bem ou a razão humana só nos esquecemos as vezes do que fez a humanidade com isto até agora por isto repetimos nós que não queremos que a unidade seja fora da razão do bem em si quem foi criança sabe que o mais importante era brincar de descobrir mesmo no gesto mais brusco tentar suavizar para a brincadeira não acabar quando brincamos de sérios era bom quando não era muito sério pois sabíamos do mando por trás do sério e suas unhas seu esmagar de mãos o tapa a vara familiar de todas as suas armas de impedir vôos as mesmas que fomos induzidos a usar seja na morte de um passarinho ou no desprezo ao homem matando um aqui outro ali com nossas ralas convicções o alcoólatra rio mar córrego água na bacia ou qualquer hipocrisia que nos faz negar qualquer outra possibilidade de vida a prisão o castigo os maus tratos nos contaminaram com o mau desde pequenos por isto somos sempre uma obra em construção ou mais uma tentativa de ser humano e isto não tem curso superior que dá saber separar o bem do mal humano sabendo que ele está logo ali pronto para por a cabeça pra fora MEDO e outros fantasmas menores não importa um antes nem um depois agora já estamos endividados demais com o exterior somos muitos em cada um de nós muitos querem a manifestação mesmo aquele que tem poucos dentro de si aquele que chamam de homem comum ele também é MUITOS e tanto um como o outro as vezes deixa que atue o mal: óbvio.
      

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