terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Borboleta bêbada

A fraqueza como cartão de apresentação sem o mínimo de negócio mas querendo comprar pode falar do produto como se fosse o único jogo uma entrega do querer aquele que pensa estar ganhando abrirá sua fresta mais doce lá onde tanto faz como tanto fez a oportunidade de poder ouvir outras não-vozes mesmo já sabendo do teatro ainda querer ver como o ator interpreta uma terra em transe com nossos conhecidos das novelas com nosso caldo-a-histórico e o ranço do mando local filme para estrangeiro ver nossa repetição desde as caravelas um cotidiano que não interessa mais nem ao homem comum que agora através de suas facilidades de deslocamentos também já podem catar seu milho-digital pensar que está dizendo ao mundo a imagem encontrada na rede amigos de outras galáxias passagens aéreas mais baratas que à pé bugigangas chinesas revista de sacanagem sem ter que pagar ou ir comprar pitaco na política provar diante de todos que é o mais cristão do mundo e por isto também é sacana é foda é forte bonito e inteligente atleta até baladeiro pegador tirando aquela onda do momento homem-comum-de-preferências-e-referências as linguagens cada vez mais mecanizadas podem cuspir sem ter passado pela digestão os livros abandonados vão lendo um ao outro na esperança de encontrarem papel onde se escreverão todos em um único tomo.
 

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