quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Encontrei este número um neste feio horizonte, amei que fotografei!

Tem o chato da forma.
Tem o chato do dinheiro.
Tem o chato da música.
Tem o chato do momento.
Tem o chato da arte.
Tem o chato do esporte.
Tem o chato da poesia.
Tem o chato do mercado. 
Tem o chato da piada.
Tem o chato do recado.
Tem o chato da repetição.
Tem o chato do partido.
Tem o chato da partida.
Tem o chato do televisor.
Tem o chato da fotografia.
Tem o chato do crime.
Tem o chato da religião.
Tem o chato do horário.
Tem o chato da língua.
Tem o chato do acento.
Tem o chato da palavra.
Tem o chato do chato o tem.
E não vamos falar daqueles que aparecem para cima com boas idéias e dispostos a fazer pois de raros viraram fachadas de suas próprias faces e livros coisa empoeirada rabo de saia pega no pé repete que nem um mané eu que quando vou visitar quero por nas nuvens com algodão doce e travesseiro de penas de anjo virgem de olhos azuis retiradas no décimo quinto aniversário durante o sono em que sonhava Zn que já não sou de ir mais quando não por formalidade marcar presença Kraftwerk me encontra em Belo Horizonte no rádio do carro e filha genro e esposa pensam apenas que é só mais uma música que tocou não desconfiam da estrada me convidando pra rolar...
Sabe o chato, te pede conselhos, para aquilo que não vai fazer, nem ter, nem ser.
Eu não estou interessado nos seus umbigos, & o meu é fundo, que mal lavo.
Será qual vai ser o primeiro chato de hoje e com qual chatice.
Aposto que vai ser o chato que se identifica, que diz: eu.
Tem o chato do Robson.
  

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