quarta-feira, 25 de maio de 2011

Quando vai ser a próxima aula?

Nunca pensei ser o estranho do lugar, chegava sempre na minha ficava de bobeira sem tomar a iniciativa ou só tomo ainda quando preciso falar sobre o imaginário local perguntar sobre o óbvio e obter a substância em cada pausa da palavra lendo imagens olhos pele jeito liberdade do corpo traços semióticos código de barra listra preta lista branca espaços que contam em espanhol Contador nas montanhas do Giro os dentes do cavalo pois se vou comprar ou pagar caro e não levar é questão resolvida no primeiro clic automático instantâneo instante de caça e caçador, uma vez registrada a sena vou me tornando invisível predador aquele que vai dar sem precisar tomar um dos nossos ou um trouxa louco fraco insignificante corredor de fundo estivador lenhador retardado débil mental que não quer nada pode dar lucro servir de laranja ou suco de maracujá de gaveta que tipo é este saiu de onde é o padre o delegado o advogado ou seria o boleiro do lugar um velho conhecido de todos que volta e está tomando a primeira antes do bang bang ser tomado de assalto e saber ficar nu na hora certa quando cai a ficha no dedo volta ao bolso mostra isca e sugere bom bocado vai ser muito bom côa peneira difusa para os olhos ganharem algo instigante: ele vai querer entender antes do primeiro bote.

2 comentários:

Cássio Amaral disse...

ducaralho, tanto a auto-foto como o texto.

braços.

Isaias de Faria disse...

estranhar faz parte da nossa lida.
a hora certa é aquela q esquecemos de tudo.
construir pontes é uma de nossas saídas.
con-tro-lar tudo é nossa maior utopia.