sexta-feira, 20 de maio de 2011

Experimente então!

Entro no pelotão ele me pulsa o pai do meu pai era espanhol a mãe filha de Português com Italiana papai nasceu numa comunidade cosmopolita-metropolitana já no saco dele estava eu sobre o banco Brooks metade substância enquanto a outra metade nadava no córrego mineiro misturado com índio mas com o traço ainda europeu papai amaciava a sola inglesa com sebo e um bom pau de lei passou pela caloi monark clubes e mais bicos antes de entrar no IBC e ficar 19 anos antes de morrer lá no seu Instituto Brasileiro do Café mesmo na Vila Guilherme da Grande São Paulo as pessoas não sabiam o que é ser pulsado pelo pelotão não é parecido com nada nem com uma boiada ou tão pouco com um pelotão de moto-velocidade talvez mais perto de um de patins de velocidade que é sempre menor e não tem guidom guião guiador um pelotão de ciclismo não faz analogia ele tem negociações de figuras de linguagens ali dentro o engraçadinho tem vida curta quando dá a largada não é como na fórmula um querendo chegar na frente do outro numa volta o bate papo entre equipes é pura arte adversários treinam juntos são amigos é comum a técnica o equipamento quando arrancam um fio de cabelo num contra-relógio sabem o que tem que ser feito logo nas próximas provas ou fulano mesmo com a bala da vez foi batido mas o pelotão gira em ordem e mesmo na hora do ataque ninguém pode derrubar o pelotão e depois fugir e ganhar a prova é uma mistura de linguagem do corpo com esgotar o programa da máquina dois limites do leve e do resistente o mais perto de saber domar o cavalo e a bailarina a princesa Italiana Bianchi em contra dança o garanhão Russo levando Czar e Borzoi em velocidade na neve....

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

o pedal remide o corpo e mente!