terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem linha de chegada

Este Brame é dos 100km, talvez o ciclista queira entrar no toldo branco rumo ao palácio do ministério das relações exteriores, porém com asa 125 um oito de abertura e o obturador fechando em um segundo dividido por 1600, ele está congelado com a possibilidade de tantas línguas digitais, e perde o relacionamento analógico com a família humana, não estacione na técnica, vá ao aparelho, e esgote todas as suas funções! Meu tubo você no tubo todas as chapas são HyperText Transfer Protocol que quer o carimbo do organismo de todas as noções.

Um comentário:

Anônimo disse...

Texto BER.(escrito por Bizé, Eulélio, e Robson.)


A febre alheia faz um gaguejar próprio?
O calafrio da alma delirante suspira um uai.
Contorcimento que distorce o real.
Ao real dou um sentido sul...
Ora, agora os fragmentos nietzschianos transcendem o muro grego e caem bem aqui.
Diótima no meio do discurso alheio.
A honra de Deus é masculina?
Os sete espíritos divinos criam o amor ágape e o humano desfruta o Eros.
A verdade do ser faz evaporar as palavras ditas ao vento.
A mentira revela tanto quanto a verdade.
Tudo é paralelo acima e abaixo do equador, a filosofia flutua na atmosfera.
O sentido se abre com ventosas se agarrando nas pernas do tempo.
Sem sentido muitos chegaram distraídos em Vitória.
Com sentido senta a pua biruta e a bússola, mas o coração continua sem rumo.
Mas o polegar ainda insiste na busca de uma vã, digo, algo que nos complete uma lingüística meta.
A língua não pode secar na poça da norma culta.
Língua de trapo esfarrapado fala cobras e lagartos, os eruditos tomam chá das cinco. É possível criar o neo.
Vamos lamber as tripas, Jack o estripador espreita nossos erros com a certeza de sair impune no tempo onde viaja pelos séculos.
O Navio Fantasma baila nos sete mares e convida todos a subirem a bordo.