segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Façam os seus desenhos na parede pública


Quantas vezes escreveram a palavra acreditando que iriam defini-la?

Dentro desta frase tem uma lembrança que nunca lembrarei!

Minha madrinha quando braba mandava: cheira aqui ó, no meu cu!

Com a caneta deram um tiro na laje e saíram correndo melados?

Meus papéis tramitam uma aposentodoria da palavra?

Quando pergunto avião passa tam gol passaredo...

Os homens sérios estão resolvendo com gatilhos!

Fica na frente dos tiros com seu microfone, e me empresta o carro.

Diria do morro se estivesse lá na tentativa entrevista?

Pois no molho das suas palavras a inquietação denúncia!

Se estes telhados continuassem calados gataríamos um S do miau?

Somos nós que fazemos as máscaras que seguram suas feiras!

Quando eu entrar com a mão na coisa nomeio-a.

Antes de sair frase ela percorre todo o meu corpo quente.

É deselegante escrever fora do ritmo da conversa?

Com raquete Wilson devolvo a bolinha para o outro lado do mundo.

Quantas páginas de bolinhas você já encheu?


2 comentários:

Cássio Amaral disse...

Todo urubu tem um lado gaivota?
A gaivota brinca de urubu?
Ler o instante é brindar um conceito?
O conceito faz da ocasião um início?
Errar é uma era a parte?
Como blogar dentro do bloco? Seria melhor sambar?
Dois passos desmistificam o desconhecido?
Grampeio ligações alheias a crase.
Digo um ponte de exclamação?

Cássio Amaral disse...

* Digo um ponto de exclamação!