segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um ponto simulado


Meu corpo quer todas as articulações, cobertas de lã, as informações, tacto, relacionamentos dependentes, lubrificar as roldanas, a natureza nunca recebeu um enquadramento sequer, compromissos de manutenção não me bastam, identidade com árvore, leia sua sombra na minha calçada, esqueci a fantasia do seu gosto, o líquido da minha face está inflamado, conexões, baldeações, ao cuidar do jardim não abandonei o cerrado, dividir o pensamento na fumaça de um cigarro de palha, ouço a máquina que aceita meus toques, ar condicionado, saio com os cães na guia curta, isto não é um fluxo, em baixo da latida da luxúria coloquei bancos de madeira maciça, sento sem conforto nem espera, e vocês comparam com futebol, carniça, tiros, gratificações, piadas, o ridículo me rodeia, um pouco de dia a dia, já fui o alicate do conjunto, dancei a banda local, fica pesado quando não giramos o suficiente.

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