sábado, 28 de agosto de 2010

Quando a brasa do guantalameja tentou mostrar meu rosto...


Escreve que me viu no Pontão com Bizé e Mister Wilson ateste para os seus devidos fins que me fotografou no trabalho com o controle automático principal de toda e qualquer portaria meus secretários da limpeza minhas transeuntes amizades as vozes bem sucedidas dos vizinhos o meu falar de ocasião e esta escrita auto colante adesivo das minhas lesões nunca rótulos não carimbo nem bandeiras partidárias apenas o menino brincando com o que dá pra brincar se esquivando de pequenos mandos soprando a pena de volta para a cabeça do padre eu conheço ele não é o do ciclismo não é o do cachorro não é o da prosa não é o da poesia não é o do óbvio não é o da corrida não é o da filosofia não é o da fotografia não é o do desenho não é o da crônica não é o do objeto não é o da instalação não é o da periferia não é o do solar ele é da Bizé amigo de Wilson amigo de Paulo amigo de todos os lados aponta os defeitos tece elogios ri chora de rir não entende desentende nada histórico nada filosofico nada artístico ele não é nada e tem medo de quem é.

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