terça-feira, 31 de agosto de 2010

A terra tem ferreiro


Não escreverei ao coronel, ligarei a tripa de palha ao galpão abandonado, onde a melhor luz respira o pé direito, e o quintal com suas marcas de quem muito serviu, a bigorna quer novas mãos, bem que eu poderia voltar a bicicleta restaurada, deixar o galpão desabar é um desejo de querer fotografar o pó, cheirar rapé com o Tio Osório, ontem tentei escrever, mas ainda estava escrevendo: Ósorio: sou rio neto sobrinho torto me movimentar no familiar da lavoura arcaica na Pindorama do outro, sem uma vírgula a dar de presente, e sempre saboreando os melhores pratos, com a língua, com os ouvidos, com os olhos não dando descanso ao obturador, aquele quadro onde você faz duas picaretas, uma pra mim outra pro Paulo, para furar-mos as valas do esgoto do Lagamar: é um dos meus punctuns, a picada na medida da veia, furei três metros recebi quatro, mamãe me ajudou e os outros, Gilvan, o primo especial...preciso suspender...não tem importância, você disse no nosso último encontro... todos comemos e bebemos da sua última arte, a sua família é bela em todos os sentidos!

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