domingo, 15 de agosto de 2010

Não sei se vou pintar o carretel...


As receitas através dos escritos alheios, o serão sem bater laje, o beber sem ser margem ,o leito, o rio, em mar de Poe por mais fantasmas, na sua garrafa, embriagar mais uma mensagem, os espaços que me cabem vírgulas, me parece pausas, o olhar o que quero ver, a longa frase grita gritos, ou faz a foto da foto, cópia da cópia, o que tem de meu é só o patético quem serão eles, estes que me tempam, de tampo em tampa, sem tempo de brincar comigo, suas mães disseram que sou sujo, um deles disse uma vez que o outro escrevia sua dislexia sem saber que com isto estava colaborando com este texto, eles sempre colaboram, poucos sabem da estética uma vírgula se quer enganam-se com trocas de receitas, de críticos de arquivos televisivos, a super mensagem, o super bacana, o super amendoim, foram trocadas por pílulas de desempenhos dentro da cartilha de quem manda, trocas, quem nunca trocou um jegue por uma perua, interrogações, perguntas sobre como escreve, perguntas sobre o preço, perguntas de onde tem, quem fez, será qual é a cor, e este voar sem vento de pipa de papel de pão quadrado papagaio dizia o caburé a melhor manutenção da câmara o semi-analfabeto sabia que eram apenas papagaios, papam galhos, papam os gaios, repetem a mesma sereia.

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