olhos de gatos misturam noite no meu caminho bolas de gude jogadas na terra roxa vaga-lumes pontuam o alvo quando abaixo para matar algo sai do calção um palmo apoio polegar cão ela toda abraçada pelo indicador é apertada e expulsa rumo a outra choca-se estilhaça bandas vivas tocam o outro menino um segundo de morte em gozo profundo os olhos sobem procurando os outros para conferir reação testa branca de cera tem franja dividida como cortina aberta podemos ir nadar arbus capa lambe-lambe no tripé de madeira registrarão tudo os calções ficam no morrinho com grama o poço tem um grande queijo no final vamos busca-lo os corpos entram na agua flexas brancas brinquedos perfeitos de fabrica modelagem feitos para escapar de noites regras pais paises ou qualquer obrigação na volta contos fantasticos deixa caminho curto quando a cidade é avistada lá embaixo uma última cagada é compartilhada na paulista podemos descer a serra pela picada da antena repetidora sem acordar os vizinhos ir ate a praça e contar intimidades nunca ditas ficaremos intimos para sempre iremos para casa sem fazer barulho e dormiremos o sono dos deuses...
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