segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Pouco antes de tudo ir pro ar

De caso com a língua lambeu a letra levou no ouvido babando de quatro gritou fidelidade ao verbo de olhos fechados pra imagem penetrou fundo na busca por minerais nas cavidades respiratórias tato ventosas  poros sucção no suor ponto à ponto esfera tinta ponta de caneta bic desnuda no museu sua palavra signo virou dado de 21 lentes da mesma pinhole recebendo papel fotográfico dos 6 lados a caixa preta levitou pra captar ao cubo matemática interna de qualquer espaço medindo linha por linha o círculo do relógio ponteiros de contato por imã imagético colaram em toda a extensão do mostrador nada pode ficar de fora daquilo que foi mostrado total grita deixa romper as paredes da represa de ar chuva de vaga-lumes todas as cores curem com todas as matizes a explosão do bem que pisca aos transeuntes flare affair!     

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