segunda-feira, 9 de julho de 2012

_Cai dentro!

Sei que ele não escapa mas já vi autor dizendo ter perdido um ou dormindo com o caderninho para prender na hora que sair ainda na inspiração penso agora depois que me concentro em determinada imagem posso multiplicar em filme inteiro é só seguir como se não quiséssemos cagar as tripas lembra do dia que te mostraram as tripas das galinhas e disseram que você era assim por dentro cachorro atropelado no asfalto sapo esmagado por tijolada minhocas cortadas com a mão cientista abrindo tudo que via quero ver por dentro me mostra como é lá dentro só depois veio a possibilidade da pedrada no pássaro foram bem óbvios quando me ensinaram a matar só não conseguiram com os homens pois são deles e preciso ensiná-los umas outras brincadeiras te mostram uma coisa depois mandam um faz de conta que não viu a palavra acreditar compreende quantas neblinas quantas nuvens existe no crédito é céu ter fé? Não matarás derrubou o pardal primeiro mentiu que tinha matado depois teve que provar aí começou a roubar nas marcas das forquilhas mais um pique aqui criei a forquilha que já vinha picada com tantas mortes possíveis para determinado tamanho de forquilha um pique para cada mentira de impor de mandar estes inocentes pequenos mandos ainda permanecem sim sou muitos o da rodinha literária não é só privilégio do português não meu sou tantos quantos der conta de contar quando comecei a namorar já sabia enfiar agulhas no corpo sem dor um período de faquir pois quando saia com vovó eu queria ver o faquir o primeiro que vi estava dormindo quando durmo também não como resta saber como ele faz com as facas me diga como fazer sou bom aluno quando só é possível daquele jeito  quem sabe qual vai ser o próximo lance?       

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