domingo, 22 de junho de 2008

fazendo minuta




“O desejo (Epos) é nojento, sujo, descalço e sem casa; dorme sempre na terra e ao ar livre, nos
portais das casas e na rua.”
- Diotema em Banquete, Platão
a barrinha engole tudo que escrevemos e olha que ela é vertical.


os meninos e as meninas das ruas das cidades dos mundos viram latas.


nos colocamos minhocas nas cabeças das pessoas que não colocam minhocas nas cabeças dos outros.


o cara caido é na rua é o cara caido na sua.


a rima boba é tola porque não sei se por que junto ou separado ou acentuo o modelo a forma a fôrma o gabarito tudo num só grito.


escrever sempre escrever sempre crer que dois erres faz creditar na sua poupança um monte de futuras pessoas que não foram para o ralo mas estão na mesma merda.


navegar na bacia com alcool como empuxo.


vamos brincar na areia antes do gato esconder seu serviço.


ponto apontei a ponta fiz um ponteiro de minutos.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

O logos aqui tá em alta e na pura episteme.