domingo, 15 de junho de 2008

inseto sem Kafka


Pirilampo uauá caga-fogo
deixa eu esfregar sua bunda na minha pele
quero brilhar noite dentro do jogo
com a meninada
lampiro ilumina a renda de baixo com volume gomos de mexerica
o verde de marte faz girar
espaços naves gargalham diante da lumeeira
se for renda vermelha
anárquico sangue brota nas faces arrebitadas
caso branca flor
vista com luz negra nosso baile ciranda luze-luze sua arte pode ser artrópode transpirar nossa antropologia casais silenciam nas moitas cúmplices
Vaga-lume acabou a brincadeira ninguém sabe o que aconteceu dentro das casas depois que as mães chamaram para dormir.

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