domingo, 8 de junho de 2008

- Não consigo me ultrapassar!


Não deve ser a crítica o foco que hoje é considerado como ato de inteligência, exacerbar o assunto e conduzi-lo para lugar que lhe convir, aproveitando o que já foi falado sobre isto ou aquilo, este ou aquele. Mas será o fazer, a atitude, como falam por aí?

Sei que é preciso uma geladeira para o cérebro, quando se quer escrever algo sem tendência, e mesmo assim o lastro cultural vai manifestar-se, nem que seja nas entrelinhas, então um ponto de partida se faz necessário para uma investigação desta atualidade.
Parto das telas dos computadores para dizer da disponibilidade enciclopédica, hoje mais que um verbete, em todo o mundo, ou quase todo: foi inaugurado um novo cartaz, leiam por favor!
uma nova agência, publiquem!
um novo correio, correspondam!
E, "infinitamente"façam, joguem. É a nova ordem "mundial", o novo eldorado, quem se estabelecer primeiro poderá governar seu quintal ( exceto o senhor Bill Gates, que este sim, governa o mundo, "ou não"...), cuidar do seu gado.
Enquanto nesta Babel vozes se multiplicam e perdem-se, perguntam onde fica o homem, ou o que resta dele, eu da minha parte vejo o mesmo homem morto, que não quer aceitar a morte e corre desesperado em círculos do próprio rabo, sem se encontrar, ou morder...
Vou pegar a ferramenta certa para furar o meu buraco, fundo o suficiente para esconder rabo e boca, faço. critiquem vocês.

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