quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Vai ter granada no ano novo?

É, perdeu, eu também vou me perder!
Mas, enquanto isto, ganho mais uma frase!
Patinava sem nem um risco, numa perna, noutra, fluindo...
Era o gelo melhor do inverno, melhor que rodinhas, ou profusões sociais...
Deu sua hora trocou de roupa e foi embora no elétrico das 7 por volta de 8 estaria no trabalho?
Provavelmente!
Esta contabilidade está ausente ouviu distante a voz do chefe agora já bem perto com os papeis na mão sacudindo no rumo dela, um sorriso foi o suficiente, pegou os balancetes e...
Números!
Sabia que depois das seis da tarde iria dançar balé por uma hora no andar de cima!
Esta era sua rotina cinco vezes por semana, sábado e domingo, pedalava e nadava.
Sempre com um ar-distante.
Por trinta anos, dos vinte aos cinquenta, depois até aos oitenta, só nadou e fez musculação.
Dos oitenta até aos cem brincou novamente.
Não se sabe se ela morreu.
Nunca mais foi vista.
Dizem que apesar da malemolência ainda mantinha uma certa tenacidade...
Ninguém quis saber seu nome ou se inspirar no seu modo de vida.
A cidade parece ter nas calçadas o seu ritmo silencioso...
Se é que restou algo dela...
Nunca leu Pessoa.
Almoçava na biblioteca em 15 minutos, uma hora e meia de leitura, higiene-pessoal...



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