sábado, 1 de novembro de 2008

esperando voltar do pedal


210
toda minha vida num gritar de cigarras, um filme do estar.
liste o que viu, e mande via correio eletrônico: a parte que não corre neste é.
sinfonia da natureza, sempre dando mais do que podemos observar!
quase elemento
respire o que ver, olhe bem com seu nariz, e ouça o cheiro da vida dissipar, espiralando ao gosto do vento, queimando com o espiritual, escorrendo na terra, enterrado n'água: substrato pra outro voo...
grita joão de barro, seu parceiro voltou ao barro, neste ó que acentua o olhar pra cima, aqui de baixo sabiá laranjeira acorda a 313 bem antes do sol raiar, tirando o sono do mineiro que percebe neurose das luzes artificiais.
ri malhada
o cão lançando seu regulamento nos jardins das quadras com sua guia de correr, obesidade mórbida dona de caixote de concreto e carrinho de autorama rama ari passou com sua bermuda camuflada, menininha com vestidinho verde sai com a empregada.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

preciso e no âmago do trem.