quinta-feira, 20 de novembro de 2008

acentuar o próprio

quando as metáforas me abandonarem e a minha língua estiver seca, tal qual a de papagaio, será que vou ficar repetindo palavras? ou vou repetir ideias com outros signos? "," posso ainda, repetindo palavras e ideias, dar novas imagens?
Neste jogo, as regras, os modelos e escolas pouco importam, mas, ter o que dizer com estilo próprio, é o que me estimula: novos ares, urina descendo num jato forte e longo o suficiente para ser considerado uma boa mijada...
O retrato enquadrado fala da vida além do vivido, propicia escape e delicadeza no observar, mesmo com luz artificial e clichê, ainda pede´pelo punctum dentro do studium, lacrando com cera quente vermelha o meu "r" minúsculo.
Meu pensar torto verga o aço da norma culta, molda a vertigem dentro de latas domésticas e embalagens plásticas de outros mares.
Nâo tenho medo de ficar sem imagens, esta possibilidade é só mais um clic do meu botão disparador.

2 comentários:

jorge vicente disse...

que belo poema, robson.

que o lançamento tenha o sucesso que vc merece!!!

um grande abraço
jorge vicente

Anônimo disse...

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