quarta-feira, 21 de maio de 2008

depois da perda

acabo de perder um texto aqui nesta merda de blog e este bosta diz que recupera o tecido mentira isto aqui não dá futuro não então posto qualquer coisa e quem ler vai ainda assim elogiar : e agora o que escrevo: escreverei diferente e tu também.
espaçonave: senta e reza.
deixa a saia preta pra mijar.
saudades da rua clovis.
igreja de índio.
viu posso por ponto final antes que perca este também.
ou caetano.
quem sabe não edu lobo um cirandeiro brilhando mais que o sol ciranda de estrelas caminhando pelo...olhinhos de meu bem...
gigi li letrinha sua no verso do caderno de bruços ...

2 comentários:

Anônimo disse...

Amigo,
As avessas vezes que nos encontramos nos debulhamos num pergaminho de conflitos existentes sempre pensamos e manifestamos todos os sentimentos provavelmente que um dia nos reencontremos em estágios melhores de nossas vidas aflitas com vontade de vencer o medo das serpentes reluzentes com focos no nosso sempre ser. Daí como eu não sei escrever como você deseja saber de algo sempre a mais do saber que já existe nesse planeta terra cor vermelha ou amarela acho ser o arco-íris zoius que vois mercê Binô que não conheci apenas na boca de uma mulher que canta o canto de acalanto Joice.
Nossa estou tentando levar a vida escorregadia como seus escritos achei tão autentico e gostoso como mel quando tocado na saliva que caiu da boca de quem... não consegue entender absolutamente nada o que você quer dizer. Cara estou de cara com tanta cara de pau que existe no mundo nesse lugar onde levamos tudo muito a sério que é o nosso trabalho aqui na câmara escura obscura de arder a pele da pele da nossa inspiradora Diane Arbus, ainda bem que ela não teve o desprazer de observar esse esgoto do lado debaixo do Equador que estamos pisando.
Ana Isabel

Cássio Amaral disse...

A saudade é um colcha velha
É Brigitte Bardot bem assim:

BRIGITTE BARDOT
Zeca Baleiro


a saudade
é um trem de metrô
subterrâneo obscuro
escuro claro
é um trem de metrô
a saudade
é prego parafuso
quanto mais aperta
tanto mais difícil arrancar
a saudade
é um filme sem cor
que meu coração quer ver colorido

a saudade
é um trem de metrô
subterrâneo obscuro
escuro claro
é um trem de metrô
a saudade
é prego parafuso
quanto mais aperta
tanto mais difícil arrancar
a saudade
é um filme sem cor
que meu coração quer ver colorido

a saudade
é uma colcha velha
que cobriu um dia
numa noite fria
nosso amor em brasa
a saudade
é brigitte bardot
acenando com a mão
num filme muito antigo

A saudade vem chegando
A tristeza me acompanha!
Só porque... só porque...
O meu amor morreu
Na virada da montanha
O meu amor morreu
Na virada da montanha
E quem passa na cidade
Vê no alto
A casa de sapé
Ainda...
A trepadeira no carramanchão
Amor-perfeito pelo chão
Em quantidade...