quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

um belo poema mu

branco no preto é tudo que eu queria desde 98 quando falei com o Rafael lá na clínica do renascer fariamos um jornal anarquista com páginas negras e letras brancas onde a notícia seria dada na integra sem floreios ou tendencias mas só agora dez anos depois a coisa rola e não sei mais do rafael que hoje deve estar chegando aos trinta eu aos 50 e merda nenhuma ou a mesma.
mas a real mesmo é que acordei de madrugada com sonhos estranhos depois de ver tropa de elite sonhei que estava fazendo a segurança do palacio e o evandro magaslhães calçou o sapato do presidente eu saí correndo atras dele e joguei uma pasta com meus manuscritos nele que caiu e foi desmoralizado merda de pesadelo que me tira as cinco da cama e me põe aqui batendo isto.
estou mesmo perdido me envolvi com muitos ao mesmo tempo e não dou conta do recado.
saco que merda que tenho sempre de fazer a mesma coisa parece que nasci para fazer merda.
me sinto gordo e lento velho e idiota sem a pegada de antes mas vou tocar a barca e foda-se o rio.
tanto palhaço que cruza o meu caminho com conselhos idiotas que desbaratino isto é uma das desculpas que poderia dar.
mas no fundo são tantas vozes que não ouço mais a minha.
a buceta deste mundo.
o cu daquele.
e o caralho a quatro.
é fiquei nervozinho agora to falando palavrão zinho mais gostaria mesmo é de mandar um rap: dizendo assim pro menino que pensa que assusta: sua mãe levando a do negão e saindo larvas da sua buceta seu pai sendo enrrabado na sua frente mais não é no escuro não é na frente de todo mundo você se fudendo para todo mundo ver eu te levando pro mato e te deixando pelado no formigueiro e toda sorte de poe. gato preso na parede seu merda.
e tambem não suportaria mais os stones ou doors sei lá o que tudo é uma merda tanto faz o clássico como o rural o mesmo mingau de sempre noite e dia.
humanidade de bosta com seus deuses de merda com suas crenças coco fezes e mais fezes terra.áí a mulher úi o viado ei o padre eterno oi o antropologo uau o filosofo o bandido o caralho a pica duma sociedade e essa porra de justiça de merda quale cara que justiça a invenção vai falar para os macacos vai dominar o bando dos macacos vai fazer macaquices vai mostrar seus trofeus.
minha mulher é tetra campeã desta merda de cidade e ninguem sabe. o que signifa isto? nada merda nenhuma somos um monte de merda boiando no espaço e no tempo sua historia homem ninguem lerá, pegue seu livro sagrado e limpe o cu.
olha que me divirto em não escrever nada e mandar todo mundo ir tomar no cu o google a informatica que já tem este nome informe vai informar merda nenhuma vai formar nada seu formatado duma figa.
mas vamos fazer de conta era uma vez um menino que queria ser escritor que queria ser músico que queria ser engenheiro que queria mandar em alguem ter poder ser reconhecido era uma vez a vez deste menino sem vez e daí?
tá amanhecendo vou tomar banho vou trocar de casa com outros mais miseraveis que eu.

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