quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

EMBROMAÇÃO

Cinzas onde não fogo espalhadas nos lugares comuns o homem de laranja vai limpar sambando para sair na televisão molde para mais um enquadramento colorido transubstanciar a cruz a mais imperiosa das virtudes letra morta ruge-ruge. rigoroso e austero no cumprimento de seus deveres relaxar desabrochar-se descomedir-se diante da vassoura que não quer decolar pesar as palavras e jogar na lixeira versatilidade para o instantâneo presente. cinza esta quarta, feira de restos das imagens, vou postando obrigado uma prosa verbal do labor alheio. irritado com minha forma poética que não tem nada de poe ou ética por precisar de dois és acentuados ou tres para explicar o rumo, que não querem seguir, ninguem quer meu rumo sem parada mas a água está acabando não podemos nos dar ao luxo de parar para beber ou respirar, aguenta firme na trilha precisamos engordar a rainha.as grades verdes e o contra-luz me seguram mais uma manhã fincado na cadeira deixo os comprimissos de fora e bato de novo com o indicador direito todo meu jeito esquerdo de ser.

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