terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

RETIRADO DO BOLSO

Grande idéia fazer, sempre faremos isto, como ninguém fez, dando espaços tríplos, até o fim. Separados os miolos, restam as capas,as costuras manuais, os dados catalográficos.
Uma pena não escrever no pano com sangue, sei que não precisa, pois o azul já manchou um dos bolsos, e botão se se desabotoar, voa a última nota. Linhas cruzadas por todo o globo teares industriais donos e donas desaparecidos misturam com cores e estampas no mesmo debrum azul.
Debulhar cada bago da espiga, parece ser o meu papel, o sabugo fica limpo, para qualquer higiene pessoal, mas a galinha americana do filme do alemão não dorme, e bica a noite inteira. Retirado o corte a guilhotina do marconi tem servido aos fins das nossas edições caseiras.
Kim bem poderia ligar falando dos seus objetos, preciso tanto de uma transparência para minha super antologia da poesia brasileira completa ou quase. No aquário seria melhor, mas fica muito frágil, a chapa muito longa e estreita...devaneio. Miko Akademico vi e gostei.
Perdi a barca da roda d'água, Mississipi faz pipi aqui agora à todo vapor, não gosta do verso? Perco as beiras por não olhar os barrancos, é chuva pura. Voltamos ao pano de fundo: bem bom um colofão iron, notorium saber!

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