sexta-feira, 28 de maio de 2010

Bataille: “Tal é, em nós, o trabalho do discurso. Esta dificuldade se exprime assim: a palavra silêncio é ainda um ruído, falar é, em si mesmo, imagin


A caneta tem ponta azul.
O lápis grafita papel de pão.
A espátula faz artesanato-marina.
O pincel japonês marca passarinhos.
A palheta contém abstracto-surrealista.
O esfuminho é o mesmo dedo que tecla.
A tela francesa está tão distante.
O cavalete pensa que é filtro difusor.
A tinta está com ciumes do pastel.
O suporte pode ser um retalhão.
A técnica gosta de vitamina mista.
O esboço é carvão vegetal.
A mão tem mais de meio século.
O ar livre seca a primeira inspiração.
A Máquina me dá o fundo.
O monitor precisa ir lá em casa.
A abertura é f22.
O tempo de exposição são 30''.
A lente é padrão.
O tripé é o chão.
A cópia não vem do negativo.
O negativo é uma opção do fotoshop.
A longa exposição arrasta fantasmas.
O fotógrafo clareou a caixa preta.
A lente normal também tem aberrações.
O foco manual me interessa mais.
A mistura entre; doxa e escritura, entre colóquio e literatura...: me faz escrever com qualquer coisa. Se não entendem,paciência!

(continuação do título emprestado): ar conhecer, e para não mais conhecer necessitaria não mais falar”.


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