quinta-feira, 27 de maio de 2010

2010 era um ano ímpar


69 um dia era uma vez o conto desconta a conversa não quer verso rir das pegadinhas faz repetir o fato inchado do meu gurí olha aí chico o buraco é mais fundo todos vão à cuba fumar com o fiel elegante deputado goiano chefe da tribo dos borrachos apague o meu verso antes que ele te traça quem puxar a próxima letra manda bem na hora sai de boa é móis na fita um prego batido na construção do moderno uma tacha no concreto um percevejo na cidade mural não caga no nó da gravata do terno de casimira este tropical inglês saiu de fininho seda ou linho algodão polui que tal fibras de minhoca um baile no salão negro com luz de segurança pra não velar a minha película talco no piso faz dançar a BR 3 entornando o caldo de feijão no smoking eles não usam cooper black bt esta exposição longa não cobre a crítica local mas lambe -MAKING HISTORY- 1981 entro e começo a te escrever você ficará toda escritinha da cabeça aos pés não esquenta o meu pincel japonês tem cabelos de recém nascidos é leve macio e tinta do povo sai n'água pura literatura ave

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