sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estes olhos mostram outro rastejar cobra um sapo por dia sem amarrar sua boca o retrato vai derreter na língua sem contactos com os dentes é o corpo e o sangue do poeta santo atleta brincando de bater bafo com as figurinhas do poder a carimbada na mão vale tudo ou nada quem virar leva o monte todo não será o elogio da loucura nem o livre arbítrio tão pouco a utopia talvez a dúvida já tenha se decidido pelas raízes do brasil por grandes serões: veredas sermões das memórias póstumas do brás cubas nas lavouras arcaicas destes planaltos centrais cerrados de fogo nas vistas televisivas de uma arquitetura de imensidão nua.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

imensidão...