domingo, 11 de abril de 2010

Arranjo para a caixa preta


A voz vela a aliteração, o meu filme, levo-o ao GB na 508 sul(antes do desmonte), fora do passado: vamos içar as velas. Pede-se aos senhores o gosto por içá. Içá que outra coisa não é senão a nossa tanajura. -Nem tudo que roça é foice!

Vamos omitir as conjunções copulativas: quem tem voz não vela, quem tem vela não sopra, quem com formiga anda não come tanajura.

A içá foi para a farofa, O içar foi para a vela, a voz pro espaço, e a caixa preta que ainda não tinha entrado na história, foi para o museu.

Desculpe o circunlóquio, mas estamos trabalhando por uma directoria participativa: com a participação dos amigos do director, é claro! O clímax da gradação ascendente pede um banco de dados onde quem senta tem a conta mais alta, o terno mais bem cortado, os cursos mais engajados...

Toma mais, para quem quer, toma mais: um samurai sem arroz não cola nem a pipa que quer soltar!

Eco economildo eco câmara ecco espaço cultural eco (figura de linguagem)... na galeria, quatro ou cinco convidados...

Epístrofe: o gato mia, o cão mia, o dono mia; o miado nem é mais notado!

Câmara, câmara, chamará: remendo, remendo, arremedo...

Um ou outro sabe do que estou falando, do fado, do fardo, da farda, da farpa.

Gratificações, quem quer o que ultrapassa a ordem da oração: implora!

Idiotismo pensar que é idiota o vício de linguagem, viciar: ça va?

Tomo ação em vez de noção, a nação nunca fez parte da minha narrativa, outra transnominação.

Deu fim no neto, paranomásia ter!

Quando com as lentes eu quis aumentar, não usei a grande angular, a tele-objetiva não me deixa ver com os olhos, perco o pleonasmo literário?

Vou repetir o conjunto, o conjunto é um repetido voo, quem vai repetir o conjunto da escola dos barnabés?

O acontecimento narrado é um futuro inesperado para os novos personagens ainda não caracterizados: a prolepse fita rebobina a película na moviola...

Todos nesta repartição somos estrangeiros.

O olho aponta o lápis lâmina, o alvo é o corte!

Vou no banheiro solecismo.

Ela gosta de polícia; eu, de zeugma!

Esta pigmentação é o resultado do acasalamento entre cães e lobos, o que gera lobos mais escuros: e só é considerado zoomorfização por não se tratar de cães, nem de lobos.


Um comentário:

Isaias de Faria disse...

robson, beleza ? estou afim demais de vamos fazer a expo de fotos juntos. mas deixa eu ajeitar umas "coisas" aqui. estou meio preocupado com meu vestibular e outras coisas mais. mas não irei tirar de cabeça nossa parceria. abraços do amigo aqui.
isaias