eis aí a casa de ITAQUERA que minha avó gostava de dizer ou dizia amargurada: "que o pedrinho enfiou no cú". estou no meu trator laranja, foi aí que vi meu tio josé fazer o estopim para o foguete que iria arrancar sua cabeça no dia seguinte, e jogá-la do outro lado do tiêtê, minha franja escorrida que nunca mais ousei usar, a janela escorada com o pau preparado para os bandidos, a terra vermelha na tentativa de virar jardim com os vasos esperando o transplante que nunca foi por falta de doadores de órgãos, o menino sem o pai cercado por tias avós e mãe ausente-presente. Como arar tudo isto apenas com este frame? muitas urinadas na cama quentinho no mesmo lugar na esperança de secar ao levantar tarde nunca funcionou...visitas de amigos e parentes, chegada da tia diva nos saltos altos diabo de lama...quem mora hoje aí? me diz para que serve esta fotografia.
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