sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Abre lá!

...a carta escrito mandada pombo aérea mensagem telegrama código Morse sem destinatário deu mais voltas que novela epistolar caindo em prateleiras um prato cheio ao romance de todos os dias nossos contemporâneos agradecem esta ficção da realidade destilando o orvalho beber mais um dia na noite varanda aberta ver estrelas anos luzes apagadas olhando no espelho e mascando feito espingarda com mola cansada de tanto uso por favor não abram suas caixas postais é que paisagem não há o homem morto não escreve e Deus antes dele enterrado está muito ocupado em conversa com outras divindades na sala vip de outra galáxia vermes no corpo que não incomodam subterrâneo agir ante-corpos querem mais água abissal perder os olhos de tanto ver imagens lasciva missiva dirão outros vermes porém minha carta dito a mim mesmo e não estou nem aí se o pombo deixá-la cair em alto-mar sem garrafa ou rolha que a proteja lerão os peixes os planktons outra sub-estância alimento guelra abaixo em meio aquoso quanto a vocês vão aplicar os beija-flores com sugar blues acelerando mais ainda os pequenos corações com caloria vazia que nem mesmo o mel de abelhas substitui o néctar das flores florais de bar escapo na menor partícula imperceptível sem poder agradecer obrigado por ler...

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