sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Gola Rolê

Fico falando de clichês, e muitas vezes na superfície onde sei deslizar mesmo quando áspero escoriações ciclísticas, agora ando neste meio século e dez meses, olhando o crochê de clichês que se estende raça humana, com buracos maiores, onde escaparam outros costureiros para outras malhas finas ou grossas disponíveis, também para futuros clichês de crochês tapar buracos, temporariamente, nesta coberta. hoje ainda quando a caminho estava este crônico pensar, me vi dentro do clichê do fraco, e ainda em trânsito segurei pelo rabo o escape, recolocando em seu lugar o corretor de imóveis do zoológico, que bicho vai dar, pode dar jacú, bem acentuado com caro côcô, um cafézinho de 14,50, liga-se o bom charuto, e deixamos as nuvens andarem, sem medo que caiam em nossas cabeças, enquanto quem tem só teto para olhar, nem seguro paga esta vida aconchegante, unidos pelo clichê, e todos os jacús que não apareceram na minha frente quando em criança caçava ainda por clichês dos outros, agora estão cagando o melhor café do brasil, então movam-se na direcção do espirito santo, e, bom café!

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