quinta-feira, 10 de julho de 2008

vertical


Todo tudo tem tolo
Uma unidade soma
Dói dizer às vezes
Onda filosófica vai
Nada cabe aqui
Oco de parola
Nado borboleta
Antes golfinho
Deu uma barriga
Atravessou o ato
Fica vivo filho
Isca balança
Cala vai fisgar
Acho que escapou
Dia do rio
Ora de rir

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

tudo tem nada
navego cataclismas
nado em nuvens
como estrelas virgens
aliso aliterações
transmuto metonímias
flores que a madrugada fornece
nado no tudo
além da infinitude
balanço oceano
mar
que amarra
fagulha fraturada
na fotografia solar
de um solo novo
comungado noutro lugar
na safra do momento stellar