quarta-feira, 9 de julho de 2008

bip bop

Tudo é tudo e nada é nada poesia não conclui nem carece de interpretação todo conteúdo não vale meio sentimento e o significado está para o significante assim como a roda para a estrada nado no asfalto e pedalo no lago vou voar neste papel desde que tu imprimas caso contrário o rio digital vai encaminhando todas as nossas digitais para o mar de dedadas nos botões dos outros e é só dedar no seu teclado que volta a dedada que um dia foi dedado por outro o dedo de deus aponta uma pintura na capela sem o carola presente a missa pede perdão por um dia ter assombrado a criança enquanto o coronel Cintra prepara a sua lira para pagar o Mickey Minnie no desafio literário dá duzentos tiros nos fraldões geriátricos mostrando os fundos que apóiam a cultura caveira quem foi que te matou exclama minha mãe antes do fim. sem começo

Nenhum comentário: