sexta-feira, 25 de julho de 2008

pão amanhecido

Resta uma granada ao lado da lima não vejo o Taiti depenado um outro pé não sei que cítrico é depois maduro limão laranja cheio de sementes entre sarrafos de ipê que emolduram vidros tenho a transparência a grama queimada por frio e seca um tapete descuidado levantei antes das sete para relatar o silêncio permite ouvir rolinhas pardais Joãos de barros bem te vis têgos curruilas tudo seria tão brejeiro caso o homem de cinqüenta anos não fosse eu com o mundo nos ombros pesando cada tecla disparada ou apertada gravando na forquilha o percurso escolhido e antes que retire o pino da romã e mostre todos os bagos vermelhos como entranhas para qualquer bicho de varejo as cascas já estão reservadas como profilaxia das vias aéreas dando folga ao otorrinolaringologista.

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