quinta-feira, 28 de junho de 2007

VI, NISTO. CIOS DESCOBERTOS.


Talvez o desvio seja do vinil para o cd, como explicar ter uma biblioteca grande ao seu lado, e ter que sair todos os dias para comprar livros, sem mesmo ter um espaço adequado para guarda-los

e reformas anexos novos equipamentos, nada resolve,nada administras: vendo o faustão no telão. Os homens e seus vicius, sempre pensando que o erro está no outro. porque não limpo a casa organizo a biblioteca coloco tudo para funcionar? funcionario que não funciona. parece até jogo de palavras. o açucar é doce e instituido falam até em energia, dizem que ele é puro branco, o arroz branco o feijão invernizado, o café era para ser preto,queimado...nos queimamos nas nossas vaidades buscamos mais rotulos etiquetas, estamos sempre apontando o sujo o excesso,buscando o sucesso.

Mas, não seria ironia buscar o sucesso numa sociedade perdida?

Covardes somos todos covardes temos mais do que precisamos ou não assumimos nossos erros,poderiamos dizer estou torto assim porque fui sacaniado na infancia, minha fome é maior que a barriga: distorções disfunções desvios o tempo todo...

quem quer saber de mudar pois se é confortavel ganhar bem e fazer de conta que manda que cria que bate que apanha. vivemos num mundo fazendo as contas dos contos dos versos das poses dos postes onde podemos mijar das camas que deitamos não respeitamos nem os amantes os amigos os pais os países...

somos um monte de merda querendo sonhar antes de nos corrijirmos queremos a correção alheia tudo limpo vamos limpar a floresta ela é suja o bicho morde da coceira o mestre fede e caga a musa tambem.

Enquanto isto o pardal pia seu canto de psiu e não quer ser canario do reino ou sabiá...

Um comentário:

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

...o faz-de-conta pode ser execrável infame lastimável, o faz-de-conta pode ser salutar pertinaz louvável , o faz-de-conta pode descobrir a verdade e revirar a história!...
(já leste "Diferença e Repetição" do Gilles Deleuze?... penso na potência do simulacro, do falso, da arte, da palavra, da poesia, para descontruir ou reinventar verdades...)
Abraços.

*mandarei, sim, o material prometido, estou às voltas com muito trabalho, mas não desisti da idéia!