quarta-feira, 13 de junho de 2007

SONYNHO...


Uma modernidade me cobrando mais que a antiguidade, impondo um ritmo que não me interessa seguir, quando o laser é esquemático, o trabalho é fachada, e todos os relacionamentos previsíveis...preciso criar o impossível.

Embotado ,até nas pequenas coisas, acordo em horas diferentes, não venho mais direto ao computador, todas as dores já foram computadas...vou comprar algo mais moderno.

Vontade de viajar, sair do país, não ouvir nada conhecido, passar a entender apenas o deslocar, ficar assim um mês pelo menos, embaixo deste chapéu, sem culpa ou preocupações...tiro o passaporte ?

A parte que me toca não entenderia, é cedo, é tarde e noite vem me recolher: adormeço sempre e as insônias apenas coceiras de não ter feito de não parar para fazer sempre este fazer andando falacias faceis face a face com o facil mundo do prazer muito prazer...faço a barba !

PROSA QUERO ROSA

VERSO PEÇA TERÇO

POESIA DIGO REMA

HAICAI SAIBRO DE AÇO

FACÃO ME CORTA UM FALCÃO

CANIVETE AFIO UM FIM

AMORA TAPETE AMORE

AMOR MORRE POR MIM

ANOTO LUTO DETONO

SIMPLES RITMAR

LUGAR LASTROS

SORVETE TANGER

Acho que melhorei nesta escapada, cada pedaço de palavra me lembra um ponto, de ônibus, de história, parada aqui tomo ali, vou seguindo de qualquer jeito a sina o sinal fechado, contra-mão sempre presente...mudo de direção?

Aliados nem pensar, companheiros, um ou dois no maxímo. mas vou limpar, dar geral, esta brincadeira de sujar para poder limpar...um banho...

Abril passou de novo e não abri para balanço, agosto vem no vento e não ganhei a semente de ébano...ébano tem semente?

Acaso, se for por acaso, o caso é complicado, e carece de advogado do diabo, mas deus me livre do advogado dos deuses...limpa a fonte: água mineral.

Adeus bambinos e bambis este dandi vai dar um rolé na feira dos importados e voltar com brinquedo novo: Vou comprar, galera comprar, fiado pré-datado, comprar a novidade da SONY.

Um comentário:

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

"canivete afia um fim"...

Brincar jogar remexer rebolar revirar os sons e sentidos das palavras é mesmo muito bom, não é? Venho te visitar através do site do Cássio Amaral, li teu poema lá e gostei! Abraço alado.