terça-feira, 19 de junho de 2007

POEMETO


O que me importa todas as canções elas não tocam o tempo todo todas as teorias que não vivi
a mim basta a minha música esta que não vai ser tocada que só eu ouço e dela nada pode ser dito ou escrito nem mesmo por mim nem uma regra nem mesmo estas palavras tentando definir-me e os culpados são todos os homens os que morreram e os que ainda vão morrer genio que genio heroi que heroi a mim nada é penetrado se não a energia de todo o universo movendo todo o meu sistema mais forte que todos os deuses historia apenas repetição ciclos de governos e governados egocentrico besteira de quem quer mostrar caminho mas o meu entorta desvia a cada fluxo diferente o novo o velho tudo a mesma merda agora a minha canção interior qual de voces sabe dela quem vai pensar por mim se é que existe algum pensamento coleção disto ou daquilo batalha de nada acumulo de nada estou pronto para partir a qualquer hora e não levo nada morre comigo o melhor e quem precisaria disto desta merda que ouço e não digo falo e não digo escrevo e fica mais confuso ainda um nome mais um nome um dado mais um dado uma cruz mais uma cruz quem é o espertinho aí que vai me dizer quantos já são e quantos ainda virão qual é a nova regra qual é a nova moda qual é a estrutura com quantos versos posso fazer o reverso e de que qual verso de quem mentira e verdade de nada me valem fiquei estes 49 o que voces quiserem perseguindo a verdade a mentira chamada verdade e fico mais quantos vierem e dai bom ou mal vale tanto quanto qualquer um dos senhores um bando de coco de gato escondidos na areia do tempo do espaço um tabuleiro preto e branco a disposição quem ganha quem perde quem vai aplaudir a eternidade este limite chamado eternidade o computador de memoria infindavel inesgotavel com todo o arquivo do mundo qual arquivo qual relatorio de que chefe de que poder me diz o que meu melhor cão pensa de tudo isto juntem todos os conhecimentos e perpetuem um valor absoluto sujem o branco do papel quem lhe deu este papel quem lhe deu este ceu terra que terra destruir destruir o que quem construiu alguma coisa que ta com medo que seja destruida deixa de ser bobo e brinque com qualquer um pois aquele que voce pensa que é o mais importante pode ser o que mais ri de ti e de suas besteiras seu ar comprimido que enche estufa até o inchaço final filosofia poesia tudo bem mas trocaria tambem pelas mãos do sapateiro ou do marcineiro que faz com arte sem querer saber quanto vale outro dia um de 20 me perguntou quanto vale uma poesia vale nada assim como não vale nada o anel com o maior diamante lapidado e ainda não é banalizar a vida não banalizar vida é pensar que é alguma merda pois a merda tambem pensa e fede gruda esparrama bom aí está um bom motivo para não ler esta aqui sem ponto sem vírgula mal acentuada direta na lata como um bom murro sem aviso mas com razão a minha música me toca cara sem sua harmonia sem sua permisão sem sua autoridade já sei o que são os homens em qualquer esfera de rolemã mas não fico submisso dentro da minha toca acossado pela femea ou pelas baratas e se o vizinho não se comportar dou um jeito nele e não quero consertar nada pois vi uma pessoa querida tentar a vida toda e o que conseguiu foi isto esta aberração chamada eu chamada voce ou o que quiser faça seu arquivo sua coleção deixe seu nome numa placa agora respeite este cachorro doido pois ele baba sem voce perceber e ataca sem voce esperar ele é tubarão voador é maluco beleza é o cão chupando jabuticaba num pé de manga mangando de tu e de todos assim como voce só que sem covardia apenas um jogo mais sofisticado um xadrez go uma sinuca de bico geometria espacial zarabatana estilingue ninja tai chi capoeira mambo tango tanguinho samba no pé o capeta em forma de gente quando disser que eu não presto diga o porque e na minha frente não fica com medo não sei que não presto e vou gostar mais de voce quando tiver coragem de dizer isto cara a cara comigo numa caminhada ou numa pedalada ou nadando na mesma raia isto é proprio daqueles que sabem dos outros como voce dos seus pseudos amigos sei do dono sei do proprietario feliz felizes proprietarios do senhor e do servo mas não troco minha canção pela de ninguem ela é interior cidade ibis minha urbe

Um comentário:

Anônimo disse...

É cançao saindo as 1 da manha, é voce fluindo seu sopro do dragao.É bom ver voce escrever com o coraçao num autentico blues