segunda-feira, 30 de maio de 2022

Permissão pra estourar luz...


 Os bons totalmente apenas para os seus já estão de bom tamanho se não forem ruins pros outros espero mesmo os ruins pra todos são bons em alguma dimensão como diz o meu cunhado da arquivologia então este pau de gato azul deixado aqui por mim em cima da latada de sapatinhos-de-judias vai pouco a pouco sendo entrelaçado a folha de bananeira seca não tem nada com isto apenas se deixou cair no mais macio quem me disse foi o bio morador que só trás vida perante a morte nem existe todas as circunstâncias do circo em pane circense dançam cada uma no seu ritmo nos limites dos corpos luz sem pirotecnias pira vagabundo pia vagalume pilha vago mudo pra estes dias difíceis oito horas no ar sem poder se segurar em nada que não seja do próprio vôo ela disse me assim você vai ficar sem dormir muito tempo quando não se tem brevê nem plano de vôo em vão clamam por sua presença em ninhos novos arriscar um perdido neste caos só se for de caô pirata caolho com tapulho não mostre a fenda com orgulho seu brinco de cobre reflexo zinabre zune faca nos dentes mastro principal atingido despenca nos mares do cerrado quem está passando a fita sabe da emenda medo de ficar sem saber o final não liga o fim só existe em si caso contrário o início seria sempre inicialmente e há quem diga que o começo errado faz um finalmente ruim eu por mim respondo que não altera a ordem do viaduto que serve para animais noturnos atravessarem na noite outros olhos observam de outros ângulos não existe uma visão total de nada...   

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