sábado, 14 de agosto de 2021

Hoje não vai ter Hora-Dançante!


 A falta das nossas pequenas coisas nossos hábitos mais próximos não contávamos que ainda iríamos fazer um regime tão drástico a falta delas disparam o gatilho do pior de nós que já estava escondido esquecido num canto arquivo morto sobem pra superfície os fantasmas do passado chegam sem avisar precisámos estarmos atentos urgentemente criarmos novos hábitos pelo sacrifício dos mortos por este pandemônio dos diabos esta prosa não quer te comer não quer dar asas ou vôo para as suas voe suave nas entrelinhas socorro não quero perder mais amizades vamos marcar todo final de semana em campo neutro ao ar livre distantes falem alto e em bom som exercite as vias aéreas que sejamos fictícios em nossos hospícios particulares mas precisámos voar de vez em quando que seja etéreo invisível subliminar figura de linguagem que ninguém mais sabe o nome vai cair no vestibular caduco sistema de ensino do tempo do ronca falácias presidenciais administrativas de campanhas intermináveis por décadas gostaria de poder ir no barbeiro sem grilos conversar muito durante todo o trato ouvir o barbeiro velho da w3 que está lá a meio século esqueci seu nome não me lembro mais do seu rosto mas sei o quanto é ético dentro da ética do espaço federal sem fazer alardes papo reto ele e seus irmãos qualquer hora caio lá esperemos ainda alcançaremos os Estados Unidos não tenhamos pressa mas enquanto isto exercitemos pequenas coisas como contar dos nossos velhos e bons amigos todos eles o lado bom de cada um que é o que importa de coisas grandes ruins já estamos cheios...

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