terça-feira, 29 de abril de 2014

Frames do meu muro

A escada é um poema de subir e não descer nem parar pra deitar pode eleve cada perna noventa graus alternando suba de três em três puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca coluna ereta quieta no horizonte dos olhos mire braços pendurares em noventa graus rente ao tronco alternado esquerdo com direito direito com esquerdo quando um de um lado vai pra trás a outra do outro lado vai pra frente e visse o verso-skipping ganhar a escada sem arfar repita com intervalos de um minuto durante quarenta e cinco minutos cada lance da rodoviária-velha trotando em cima e trotando em baixo esquivando-se dos transeuntes com naturalidade tanto em cima quanto embaixo em cima no sol em baixo na sombra depois vá ao banheiro agora pode ir na pastelaria tomar caldo de cana depois baú ban ban tomar banho trocar de roupa almoçar e ir pro trabalho ficar de pé vendo o parlamento passar...     

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