segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Deus é fiel, o cão é pastor.
Você é esta Brastemp toda, e ainda está batendo roupa na pedra?
Deste planeta mando uma bolinha de grude.

O mar aqui é cerrado


Aos meus leitores a vantagem de ter todos como personagens é só encontrá-los e deixar escorrer um dos outros já encontrados enquanto conversam tenho mais um ao sair na janela dou de cara com o pescoço um flash debaixo pra cima esta cidade tem cintura mole me dança sem querer aqui concentramos mundos de opiniões e de dentro deste invólucro que dão o nome de Robson Corrêa de Araújo e o número 633293 está escrito nos anais pode-se saber se está certo a acentuação e a quantidade depois de quê querem me incluir no dicionário de escritores do df mesmo já pertencendo ao de SP me pergunto aquele que não eu que poderia fazer uso de um tomo destes para consultar todos que daqui traçaram linhas em busca de um garrancho qualquer afinal todos sabem da casca de nozes no mar brado ficar brando maiúsculo no apocalipse nau me interessa tanto o fim das portas o rei lagarto tem visões pela tribo e é sim capaz de cura-la nas considerações gerais minas de pedras preciosas e uma barra de ouro maior que muitos pises devagar...

domingo, 30 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Se você não tivesse ciúmes, não queria saber


Slavoj Žižek de uma certa forma está dizendo aquilo que queríamos ouvir sobre o fundamentalismo & nacionalismo esta marca cultural e sobre ciúme cita Lacan ele sabe pensar um Brasil além de Flusser? e a velocidade das palavras da patologia de movimentos enquanto fala lembra Sartre? A Ordem do Discurso quer saber se As Palavras cabem na Aula de Barthes vou ter que dar uma lida nele pois só este bate bola global pode não ser suficiente dei uma olhada num blog de massas e biscoitos finos que diz ser de esquerda já queimando o cara um filósofo de esquerda ou de direita seria um filósofo tendencioso negando assim o ser amante da sabedoria ou traindo o saber caso isto fosse possível ter ciúme para o filósofo é uma fraqueza como sentir dor antes de ir ao dentista Aquele que sabe ou o que busca o saber precisa saber que determinados princípios começaram antes de qualquer gesto social e ter ciúme é tão patológico quanto a luta do lobo para ser o chefe da matilha ou qualquer outro gesto não domesticado e ser filósofo compreende uma domesticação social já que o homem tem sua fêmea por tanto tempo Nós que ainda nem chegamos na Novela Vaga das trocas de casais e ele querendo arrastar a película discursando sobre imagens que fizeram efeitos nas civilizações enamorado de cineastas de movimentos de palavras como de bandas de músicas A chance da fotografia diante de tanto barulho de disparos é uma exposição numa galeria judia ?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Arranjo natural

Você está vendo formas por aí informa que o mais ridículo de formas é aquele que por falar o que o outro está fazendo acredita-se que não faz pior não consegue ver que está impondo uma condição para se baseando na cartilha e que poderia escrever você está suando demais sua máscara está caindo experimente um destes por certo te levará até o príncipe ou laranja na mesa do Aleijadinho encontrei assim não toquei além do disparador tão pouco espetei o fio que parece haste de capim seco tem um schnauzer do lado esquerdo em baixo: consegue ver?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Uma garagem tomou o lugar da varanda

Este vitrô não existia na casa original, um grande vão no seu lugar era banco encerado por bundas de adolescentes enquanto ouvíamos o Big Boy na Rádio Mundial AM mandando o Rock na hora certa para os nossos discursos desconstrutivos enquanto chupávamos laranjas pintávamos camisetas ou cuidávamos dos nossos sapatos esta película com seus 14 frames mais as rugas em vários sentidos são vincos programados por um tempo vou fazer isto parecem dizer.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Com o texto, pontes

Esta ponte dançou embaixo da minha bicicleta me deixou do outro lado num fim de tarde depois voltei de manhã pra dobrá-la e levar ao fundo seus reflexos plantando na lateral do meu carro o contra ponto do mangue iludindo a dobra o resultado me agrada mas dá para fazer melhor do outro lado na flor d`água com o sol nascendo se o mar permitir um dia voltarei a Barra Velha com este fim.

Quanto está o milheiro?

O meu telhado que roubei em Barra Velha está pegando tinta vamos deixar que o tempo pinte até a cor das telhas chegarem perto das telhas da casa do escultor de Pomerode aquelas sim as telhas que precisavam cobrir a minha casa fotografei antes de ver o outro e quando vi o outro estava sem máquina mas tenho telhas para goteiras de qualquer chuva e também são as de madeira que me impedem de levar uma telhada na cabeça.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O azul está escurecendo

Dizer eu sei
com o peso de toda uma vida de conveniências
sem nenhuma referência
que não aquela imagem
de tem que viver para saber
olho de esguio até aqui
bem na diagonal
deslocando o foco
engomando o foto grama
deixando que o meu dedo caia
nas teclas de disparos
assim como faço
sei
estamos ainda brincando de ser
será que agora eu sou a potência
do meu primeiro quadrinho
a puta da Ouro Preto
ou
serpente de pano de onça
no corpo da mãe
em vaso branco
nos móveis da sala
posso achar aquela imagem
do pelotão parando
pro meu pai deixar um autógrafo
ele sim o artista
belo
atlético
com o sangue europeu mais fresco
um dia vamos nos ver melhor
depois que você estiver casado
com filha
esqueceu ele de acrescentar
e precisava morrer depois de 3 meses do reencontro
me deixar babando por aí
sem o seu livrinho dos direitos humanos
no bolso do seu paletó
até mesmo serei
não o menino brincando com os passarinhos
mas estes comigo
voam por perto
mostram seus costumes
suas preferências
e vão para seus ninhos
viver uma aventura melhor que TV
estão sempre me acordando com primeira luz
continuam me ensinando
a velha lição do ar...

Depois do seu irmão me desenhar, você inclina o barco?

Inclinou num canto mas tem um peso no outro, ainda incomoda? Faz de conta que o cais virou barco, tem movimento na água. A luz é boa. Vejo lá no fundo três barcos escorrendo do meu desequilíbrio, e esta árvore com tronco falso faz losango lá embaixo d`'agua .
Este caranguejo está parecendo um pássaro?
Não foi eu quem nivelou o terreno ?
Ainda assim Barra Velha é geométrica, entre BR lagoa e mar.
Não, Barra Velha é BR infinita que o mar lambe, lagoa que mima`s, caranguejos de vias estrangeiras por escrever...
Uma folha, recebe, seca, asas, e muitas pernas, enquanto ri do escritor.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Compor é simples

Esta composição com velho cinzeiro de alumínio e pontas finas queimadas pela Diva, com sua caixa de óculos, sobre forro de mesa plástico. É explicada assim: as pontas que já foram cigarros são enrolados enquanto ela vê novelas fuma e toma café os óculos permitem isto. Escrevam para a caixa postal 8.409 está escrito no cinzeiro Toldos Dias, São Paulo. O forro plástico não sei se ela tirou do seu baú de casamento ou se comprou depois da reforma depois de quase a casa cair na cabeça dela.
Ela já teve uma roseira que escavei por baixo fiz túneis estradinhas para os meus carrinhos e quando ela chegou senti suas unhas grandes e vermelhas entrarem nos meus braços finos e brancos fiquei surdo diante das suas palavras e vi da janela da sala ela tentando recuperar o que sobrou do jardim arregaçando as mangas logo depois de trocar de roupas.
Ela trabalhou na Souza Cruz, um dia esqueceram a cola de colar cigarros caída em cima duma máquina, e no outro dia ela deu com o estrago: a cola corroeu o aço da máquina.

Este terreno pertence ao mar


Sim teve escritor assim e de outro jeito só que esqueci de te dizer perderam a receita o cara morreu e não deixou a porra da receita porque que você não dilui a obra dele e toma em doses bem balanceadas é bebe da merda boa dele ele cagava todos os dias deve ter bosta por aí adoidado dando sopa meu irmão perder tempo com isto aqui é besteira de não sair apenas um fugir além de qualquer visão escapar de luz há e tem mais vou denunciar estão deixando escapar luz de mais meu brô ô só aqui nas minhas três janelas grandes uma pequena no banheiro e duas portas para um espaço de 60m calcula aí quanto de luz não escapa aqui pra dentro enquanto te meto essa pororoca goela abaixo pois isto era só pra ficar engraçadinho repetidinho cheiroso e você prever o final sem ter início mas é só meio amigão de dar uma escapada um rolé nas letras ESTOU DANDO UM ROLÉ NAS LETRAS estou de rolimã vamos descer qual ladeira rodas pequenas saem do chão com mais facilidade cuidado com aquela curva sem são francisco de assis ou de paula ninguém vai te segurar ao passar direto artistas recordam atrapalhados suas imagens feitas de outras não-imagens e aqueles que colecionam imagens reais devem obediência ao Rei.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma cor de lá

Estes dois patinam na contra-mão este ferro não é de graça sinal vermelho funde com o azul segura as asas estica os pés e aquilo cinza que parece saco plástico ponta de disco voador lateral de carroça tem uma boca preta quadrada por baixo de uma cara de alfa e fachadas da ouro preto rumo a brasil depois da duque de caxias nos patos das minas geraes de final de dois mil e dez...

Quando quiser o valor aproximado de 3,1415926

Sem a autorização do Py, meto um sol nublado no seu samba é que a Diva mandou fotografar pra ampliar pois não sei o que das quantas ela quer guardar a original e expor uma super cópia para que todos saibam que ela é amiga do pi que este teclado não tem Pi matemático que não me lembro mais do pi que o pi é amigo da Thelma que o pi morava na pracinha que você era amigo dos irmãos do pi quando o pi era pequeno aí pi ó preto no branco minha parceria ignorada por ti até aqui.

Enquanto limpava os olhos

Coloquei a ave marítima no trilho, num vôo duro, e as folhas fantasmagóricas querendo atacar na subida, o que virá nos três fios de baixo?
Aquarela dura!
Recorte sem graça?
Mas, depois de dar um pedal em Barra Velha, volto pra Mima`s, lhe chamo de mamis, peço água, e borro esta composição, que tem sim um velho animal de cabeça pra baixo olhando direto para a ave, pendurado entre os olhos e a asa direita da folha que parece asa da cabeça de totem que parece folha...
silhueta macabra com jeito de querer destruir a viagem do gavião-do-mar?

Aceita Caldo-de-feijão?

Esta clássica Columbina da família domesticada por vovó da onda do muro me espreita vendo se já pode descer para comer a farinha de milho crú que minha tia Diva continua colocando mesmo depois da morte de minha avó Filomena. Sua pigmentação já chegou na maquilagem quase que perfeita em relação com o ambiente. E céu que não é, dobra a ponta do cartão de apresentação.
Me diz quantas gerações, desde 75?
O fundo é glacial.

Ela vai me deixar

Ela me olha sem meninas, sua boca aparafusada, com aquela cara de madeira pintada que lhe dei, no canto, beijando a perspectiva. Ela não sabe que mandalas são carretéis de fios de auta-tensão.Isto amarrado no caibro segurava plantas.
Ela me disse que vai mudar pro solar da serra!
Minha roldana que queria ser banco?
Só se for para servir de mise en scène!

Toco no toco sem acento

Esta madeira de 100 anos está no fundo do quintal da minha tia Diva.
Tirei uma lasquinha dela, vermelha e macia.
Depois do banho de chuva apliquei um tubo de verniz.
Estava feita a minha intervenção privada.
Na luz do final de tarde disparei de cima pra baixo.
Só agora estou assinando a peça.
O tempo escolheu as cores.
Nos cantos de baixo tem duas paisagens.
Um lobo em cima me olha.
Encontrem outros caminhos nos veios.
Quer fazer um corte nela?

De quebra

Um jeito que encontrei de penetrar no azul foi atravessar o lago congelado e me postar até aos joelhos na linha do horizonte antes fui até ao colorado entrei com bizé em uma cabine num milênio e saí no outro depois da longa exposição que esgarça o céu neste ócre de cabeça para baixo trabalhei a intervenção com pastel à óleo e seco depois apliquei cola de contato só pra dar um efeito de bolhas de sapo estiquei com quatro pregos numa chapa de mdf e fotografei de novo.

Modelo de dar um "nove"

Algumas máscaras de luz respondem ao chamado da moringa.
Percussão sem ritmo, mas de acordo com o vento.
O barro procura por mãos, ação do tempo.
Canto de linhas de algodão, untadas com pastel.
Rei, vamos sentar para ver a reflexão?
Interno aos galhos de guaco está a composição.
Faz o ambiente parecer natural?
O vidro da mesa Dobrado por vovô!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pega a reta!


tem um marcador de páginas dizendo não sou jovem o suficiente para saber tudo entre aspas Oscar Wilde. Ele deve marcar um começo de leitura OW amarelo e o céu tomando conta do rosto e parte do peito e vem terra pelo cabelo até cobrir o sexo mas sobrancelhas olhos parte do nariz parte esquerda do rosto também tem terra: a intensidade do olhar traços dos dois sexos te convida para um vamos ver aquele olhar que evitamos dando apenas a parte do nosso tá bom mas dá um tempo temos todos os olhares que vimos transformados em um prontos somos aqueles do tanto faz o que vai ser menino figurinha repetida ou a carimbada vai rolar no bafo quer dar um pulo até a fábrica de pólvora ou apenas vamos falar dos nossos dias dos nossos gostos que tal fazermos um avião de papel e vermos como está o vento podemos tentar fazer uma estória em quadrinhos podemos conversar com imagens furar buracos no jardim uma quietude do olhar pode trazer a imagem da obra prima ou o caminho mais curto entre o lobo e a ovelha sem conceder nem mais uma curva ao texto.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Este barco não é meu


Enquanto vai escrevendo pensa que um dia escreverá melhor sobre nem um assunto assim te engana contar fique firme no leme e deixa os fantasmas irem embora aí vai poder ir lá pra cima escrever derivas este barco não vira mesmo e caso emborque no fundo o que tu queres é tocar piano deixar o cabelo virar pincel em movimentos de chamas frio ou qualquer imagem que te faça gozar e não querer a dor para sempre hipérbole é a mãe na zona o pai morto por um desabilitado de menor na contra-mão saber que por pisar no pavio seu tio teve sua cabeça arrancada do pescoço e jogada do outro lado do rio tietê é roubar cigarros para o avô alcoólatra moribundo será que uma figura de linguagem me daria um fim melhor ou mesmo este meio em que já estou embebido é o melhor meio de molhar sem secar se pedir me mantenham molhado quanto preciso pagar quem são os melhores que podem manter este ofício sempre isto de não escrever é melhor que escrever por encomenda e ainda ter que dizer ele ia ditando e eu escrevendo enquanto não escrevo acostumo o teclado com palavras de qualquer um estas são palavras de qualquer um responde aí o bundão de orelha estou perguntando se minhas palavras são de qualquer um para larvas de qualquer um lavras de qualquer um parla ervas de qualquer um palavras qualquer 1 não tem emite som mas não sangra quando insere a marca sobre as marcas sem medo que lhe roubem o gado.

O cimento da Diva escorreu no asfalto

Este foi o ponto de partida da BR INFINITA, o portão da direita, o marrom com parede vermelha, de onde saímos na época era azul, claro mas não importa o casal de bicicletas não somos nós o ano não é 76 uma duque de caxias minúscula o 290 reformado e o bairro já tem até ladrões que chic minha tia já chutou o cu de um deles e publicou nos quatro ventos sua ficha no imaginário local a árvore da direita pode contar melhor esta história já não sabemos mais quem manchou todas as paredes este azul claro com rosa da esquerda fica como meu punctum ele me pica mais que os desenhos das bicicletas talvez por lembrar que era apenas uma que nos levava a do Ribeiro do Ribeirão da Cota do Ribeirão Preto esta era nossa anhangüera eu na garupa e Bizé pedalando eu formando a futura campeã de ciclismo e namorando a campeã de handball da cidade sempre foi a melhor da cidade ela simplesmente derrotou os italianos da bocha em São Paulo um pisão no mestre de capoeira em Brasília é só questão de tempo e lá está ela vencendo em alguma coisa ou deixando alguém ganhar sem dar a mínima importância e este outro eu parece grande demais em relação a ela partimos daí fomos na casa da mãe do João Cueca sou um péssimo contador de história pois nem contei que ele morreu o cuequinha perdeu a mulher pro goleiro e as bandas que dávamos demos encontramos portas e janelas no ferro velho por um bom preço estamos pensando em ir lá buscar um material de construção agora em fevereiro tem 3 anos que estamos construindo é que depois de quatro meses da nossa terminada continuamos com os amigos as suas e gostamos deste exercício e novamente ela ganha eu perco o cubo do jardim e deixa que a luz parta estes dois,,,

domingo, 16 de janeiro de 2011

Este frame vai dar o que falar


O que sabe vocês de preconceitos internos que não se manifestam grosseira-mente onde o cachimbo não é o cachimbo simplesmente por não estar presente para enunciar sim eu sou este cachimbo retratado perguntem para a cópia e a cópia dizendo até hoje aos passaportes de páginas tantas você viu que disse vou fazer outras e faz bate a carteira do mármore branco constrói outro corpo de acordo com a solicitação do cinza da recordação aperta o botão e sente a luz entrando por trinta anos vamos levar ao ampliador depois aos três banhos apliquemos um filtro uv cokin e instalemos no melhor ambiente de conservação lá onde é querido aos olhos do arquiteto para que todos possam multiplicá-la em novas falas das salas de fumantes de cachimbo para que um dia alguém fume desta mesma erva sem babar um corpo fotográfico quer deitar por toda a terra que ele não pese sobre mim pois posso dar lhe uma picada com a ponta que furou com intenção de vinhetas mais sombras mais cavernas mais caixas preta e amarro novamente com a ponta de cima meu estirante de segurança meu ofício comprido Longa Distância Lentamente.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Coutinho passou, e o pelotão ficou esperando o trem:


Eles matam pelo ibope, em público, no palco, onde for preciso colocar a alcateia vendo o seu sendo comido, ver que se vacilar assim vai ser comido da mesma forma. A imagem daquele que não conseguiu passar para campos mais nutritivos, e acabou por nutrir os de outra espécie.
Revertendo o tic que o cachorro adquiriu no mal relacionamento vocês assistem o encantador de cães antes da guia me perdia no caminho da escola muito antes de qualquer adestramento me relacionei com outras espécies a cobra no bolso do outro passando pra mão na beira do campo entre o futebol e a magia negra na igreja e na macumba no centro espírita e na roda de casos de assombração entre a música e as páginas policiais um maior número de ícones são miguel paulista abrigava a nitro química com gente do mundo inteiro comprei ovos do japonês briguei com o espanhol moralizei um alemão outro japonês filho do dono da papeloc Ênio me fez aviões de papel que ninguém mais fez e os dos quatro cantos deste Brasil escutei desde cedo vi principalmente fotografei todos os gestos deixei me enganar com pequenas felicidades com pequenos passeios cronometrados hoje sei calcular saídas vicinais sem atropelar qualquer coisa quando se está a quarenta por hora em cima de uma bicicleta aro 29 os reflexos não podem impedir a passagem uma saída sem grilos entre 4 e cinco anos fui atropelado por uma aro 28 que parecia vir de vagar entendi o seu peso a sua velocidade passei a respeitar e quando dez anos depois desci pela picada da antena repetidora a serra de BRAZILÂNDIA DE MINAS além da irresponsabilidade já sabia um pouco sobre magrelas desmontando montando e pintando andando nas dos outros aproveitando enquanto o freguês comia pra dar uma volta rápida de meia hora de quinze minutos de acordo com o freguês nunca tive muito tempo foi pra lamúrias destas eu corri na rua nas pistas maratonas sem levar a mensagem da vitória caía fora com qualquer instrumento apesar de freqüentar muitos grupos nunca pertenci mais que o interesse das respostas ao prazer nutrindo-me enquanto necessário e descobrindo o véu mijando em baixo da grande saía negra de vovó na praça da república dentro da caixa preta vendo pela fresta.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pentapoema


Quando grita quero
dou
sim
sempre dei
não os utilizo por muito tempo
o cão do vizinho uivando na confirmação doméstica deste comportamento de submissão é testemunha
que intercedi por ele
dizendo ao bom vizinho que esta raça alemã é muito inteligente
gostam de caçar ratos etc etc ctbc tcb ccbb fnac cultura os clássicos momentos da ciência revelando a cabeça do cão comprei ontem lá fui rápido buscar cachorro esporte jogo fotografia e desenho 5 brinquedos de sempre a origem desta carcaça doméstica fora de casa dia trinta de abril este barco completa 53 anos nestas 5 ondas sempre me deixando levar tanto na crista como de abdome nos corais nadando cachorrinho fotografando por baixo desenhando meu rei tranqüilo depois do roque pedala uma estacionária feita pelo Zé Mário lá no gama que fomos buscar na sua casa antes do assalto O Zé Mário encurtava os quadros antes de chegar as importadas na cidade é das antigas velhos tem velhos amigos em pelo menos cinco dedos de uma das mãos e velhos amigos costumam tratar de negócios na cozinha convidar pra comer de qualquer jeito fazer uma cachorrada bater uma laje Zezinho conseguiu comigo bati bebi ri muito e vi que meu corpo faz uma casa as experiências da periferia estão em cada vira lata que só vendo O Paulinho mais o Hermes viram um comendo um sapo de madrugada quase amanhecendo enquanto voltavam da saída não autorizada...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Será que ligo pro deputado?


Ho do Correio, avisa aí que fui pra Barra Velha, visitar Cássio Amaral+Maeles Geisler, Criado diz aí pra chefia que vou abrir uma pizza ria com alguns modelos de intelectualidade, umas preferências imagéticas, mas boa comida boa música bom papo, que fazem esquecer o espaço da casa do antigo pregador de roupas com as pontas escondidas "grampeando" prendendo fio de telefone de parede preto dos idos dos quarenta cinquenta sei lá fala aí pro véi que vou viajar rumo ao sul e volto quando tiver vontade de escrever sobre a posse a poça a roça a roca, inventa aí oh meu que boto um h zinho pra você fazer cera ceradeira em campo digo que seu laboratório branco & preto poderia reticular o frame de Proto genes filtrando qualquer intenção fora da realidade Homens de Negócios Homem Político...e o artista fora do Homem...não existe nada além das ferramentas do meu laboratório.

Mais avisa aí enquanto dou um pulo na cultura e saio das páginas eletrônicas fala assim ho: ele foi ali na livraria comprar remédio. Ou foi você quem escapou, entrou na livraria, e pediu; o de sempre!

Um dia volto, para não dizer.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estava na máquina

Minha intervenção fotográfica com pastel à óleo cola de contato pastel seco sobre uma foto da cidade o mangue o cerrado a noruega a aurora boreal fim de tarde sol da meia noite restos desconhecidos de autores quaisquer da sociedade da neve dos sobreviventes nos andes a mente tem imagens de natureza diversificá grudando dois frames um da natureza da mente outro de toda a natureza será que a mente produz forma fora da natureza?o abstrato não é uma cópia de algum recorte da natureza?usei quatro pregos pra esticar a chapa sobre o suporte!esculpir a forma com proporção volume movimento textura peso profundidade tirar o excesso até chegar na pele do cavalo respeitando a pigmentação veias saltitastes assim veias pulsam o sangue na peça vermelho no branco a carne cortada com caco de vidro tiras alisam a fuselagem pele com pele escrito na neve escorrendo da montanha no trem enganchado nos galhos da mata atlântica feridos no vagão caminhada dura entre serpentes lagartas de fogo incertos escorpiões isentos de certos incestos erram inseto riscam nos espinhos cortam nas facas verdes até Morretes onde novas páginas de outra escrita esperam para o lacre de uma nova sociedade desastrosa fundada pelo sofrimento juntos colados pela dor... e o suporte, tanto o branco, quanto o verde, estranham aqueles patetas...desajeitados querendo voar, pesados, querendo deslizar...somos por certo os mais trapalhões ditos viventes deste planeta, nós os homens que pensam fora de borboletas serem borboletas e nunca outra coisa longe de sermos homens apenas, sem os diversos modelos. A borboleta gostaria de um lastro, diante do vento mais forte?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Por enquanto

Rei chegamos os cachorros fizeram uma festa como gostaria de fazer no texto eu aqui escrevendo depois de duas tocadas de 12 horas Curitiba São José do Rio Preto ontem SJRP BSB hoje depois de Curitiba Morretes de trem Fotografando até dormir num calor de molhar abro uma Bavaria sem álcool Bizé trouxe a faca curva que comprei em Patos de Minas as estradas com pedágio e buracos profundos o dinheirinho que damos não dá para consertar o come come não per doa mesmo os de apenas 1,20 engolem filas de KM`s mesmo os do Mercosul que carregam frangos caipiras com cabeça pescoço e bico frangos nus vi no posto logo depois de São José dos Pinhais e exigem moedas Brasileiras estradas do sul estradas que matam casais de velhinhos em Ponta Grossa estradas detonadas o perigo sempre a vista ainda não perguntei a senhora que é a dona do bordel as meninas são do seu gosto não é pra viajar de carro não dona planta grama nas estradas e vamos chamar o resto do mundo para rolar a bola conosco planta grama querida e dá serviço para todos manter a grama aparada na medida oficial vou por cima de outra vez ou por baixo quem sabe de lado evitando as pedras comendo pardais vai respirar não rapaz escuta o câmbio automático japonês a entrada no cascalho as putas vozes de um filho da puta que vê na madeira a mão que cuidou a mão que quer falar fora de qualquer padrão e repete vou escrever um livro técnico vou pagar por um serviço não oferecido ...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

_+ Quantas curvas até Pomerode?

O rio Testo faltou um x para molhar uma escrita qualquer de quais queres palavras donde aquele que ouve pensa saber o que escorre do banco do personagem que toca mais não dirige desenha sem querer forma curte sua droga do falar escorrega no leito seu olho paisagístico come o horário desloca duas ou quatro rodas querendo apenas a estrada onde o molho literário passou do ponto azedou a língua e a areia em primeiro plano focada deixa a passa rela de pedras sombra com suas pessoas sombras mirando horizontes busca um encontro com o mar e suas ondas bate lambe as casas esquece seus donos entre a lagoa e o mar estou na pista mande a lupa empresta um cachimbo retire a tarjeta de identificação.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Nota de viagem

Estamos no Hotel Atlanta, em Ibaiti, PR. Saímos de Ituverava, SP, às 10:00, chegamos, e saí pra pedalar(pedal maravilhoso), voltei, tomei banho e fomos comer ...estamos no quarto, enrolando pra dormir, bizé pedalou de manhã na anhangüera, amanhã ela vai fazer o mesmo percurso que fiz hoje, assim como fez o que fiz ontem de tarde, a viagem pegou ritmo, pretendemos tocar até Barra Velha SC, amanhã, e repetir os pedais, eu pela tarde, bizé pela manhã. Vou descer e tomar mais água com gás...