sábado, 27 de fevereiro de 2010

Semidecídua?


O canivete não quer abrir. Mordeu a língua.

Lâminas cornetas do ontem, não tocam mais as peles?

Estes versos da mesma frente...

Quando bastava um bom fio e uma madeira mole.

Nortes imantados por imã de auto-falantes desmontados...

Louca trajectória!

A relação com o chão nas pontas dos dedos, vê como ervas daninhas brotam?

Bolinhas brancas são ovos de minhocas!

Quero tanto poder contar uma mentira só minha.

Hoje o jardineiro chegou cedo contando que os nossos mamões estão sendo comidos por um saruê. Não será um morcego?

O servo sabe que seu senhor também é servo?

Minha Rússia sem a minha presença.

Vou construir dentro da frase um canteiro para críticos colherem espinhos!

Vocês querem mono-culturas?

A especificidade da longa distância me deu um aparelho-circo-vascular eficiente.

A leitura, desde o Galinho Frederico, me acorda dos meus sonhos...

A música de fundo é Jackson do Pandeiro! "-O Rei do Ritmo-"

O apoio pro ma use deslizar é AMERICA de Monteiro Lobato!

Brinquedos trocados quebrados perdidos doados acumulados em desuso: Nunca um coleccionador como vocês concebem.

Uma forquilha bem feita um dia fiz: Y

















sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Se pudesse apenas escorrer...


Não tenho mais saudades de mim, ou qualquer nostalgia: as décadas comerciais não me anunciam. Tudo é apenas material, suportes, tema...
Se Fred colocou na língua alemã duas palavras que não poderiam andar juntas na mesma frase o que dirão do meu vou escrever bem escrito o sentido do rito o suíço disse que se um alemão ver escrito assim ele pensará que é um tolo ou um louco que escreveu pois na língua alemã já está escrito escrever bem escrito apenas no vou escrever entendeu nem eu.
Salomão Sousa diz, no Y Semiótico: "Por jamais se afastar do cotidiano consegue integrar-se a estas sensações semi-óticas." E fecha feliz: "Não há escárnio nas relações do Robson com o mundo. Faz para haver descobertas. Fotografar, escrever -descobrir."
Nós vamos demarcando o percurso com todos os nossos calçados, transparentes pegadas de um ladrão invisível. Bom seria não ter que pisar no mesmo rastro.
As pessoas gostam de outros Robsons, e os Robsons não podem atender Pessoa.
Tomar um banho de literatura. Mas, com qual água?

Cabulador


escapadas de florir

rumo ao matagal do Casteluche

"CALIPAU", dizíamos

no caminho da escola: moita do assassino

bate o da igreja do padre pedófilo

os primos da roça com novas amarras de cordonê para o estilingue

esta língua maldita das coisas escondidas

fazendo besteira

não tenho asas

bate-lata

rio tiêtê craquelado

bairro dos pimentas

chácara das três meninas

trotil

jardim helena

quem colocar uma solitária maior que 17 metros, ganha.

O piníco esmaltado a farinha de côco: branca espera!


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

o nome da planta é:


Nublado céu de anil azul canino.
Ouro dos índios super empresários.
Matas partidas pelas frestas das suas mães.
A página dos dentes dos Negros.
Deitado na cama de campanha.
Eterno entregar bandeiras.

... ... ...Três pontos... ... ...


Escrever bem é mais que emocionar e ferir?
Única mão inglesa nos belos horizontes?
Sei mesmo dizer que sei o mesmo?
Estados unidos formam um Estados Unidos?
Isto mesmo.
A chuva está caindo forte quem vai pagar a conta d'água?
Os crimes ficam mais leves durante o atemporal?
Tem uma goteira no meu Studium.
Este tempo de templários.
Muito bom mesmo este tentar.
Por todos que virão enquanto durarão.
Ora vejam isto é caras e bocas um pasquim bravo piauí super interessante mad times mondo le mond etcétera quél migué lorota fogo cerrado mídia intinerante... ... ...

É.


Ventiladores estão mais caros.
A chuva virou bicho papão.
Isto aqui não é poesia.
Toda prensa achata.
O mar é Durão.
Mas faltam testemunhas.
Amar dá em qualquer parte.
Remo bastões alpinos.
Nunca é a única verdade.
Ontem minto o mentor.
Cura tem casa boa.
Untei com caixa alta.
Rádio nacional partidária.
Anda me passa a meia.
Não sopra o cinza da tabela.
Deita de bruços prenda a respiração.
Edita alvo preto vou deixá-lo branco.
Ilha de sexta feira.
Rio bando de Rosas.
O Machado emenda florestas.

PictBridge


O céu não cansa de fazer algodão doce.

Luzes distantes brilham ainda mortas.

Frases recortam outros pensamentos.

Casas vistas de cima desabitam vocês.

As partituras dos pássaros sem notas.

Pontos finais esperam o ónibus verde.

Câmaras que todos podem comprar...

Tufos de matas nos campos de soja...

Roça de eucaliptos não tocam o céu...

Não vejo ninguém na linha do horizonte

A perspectiva é a visão gráfica cognitiva revista

É perspicaz dividir esta palavra em três sílabas?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Meu inverno


Palavras da neve deslizam em z quando descem a montanha esbarram numa árvore no cross-country atiram de carabinas deitadas de bruços no biatlon jogos primitivos são vestidos com a arte contemporânea meus nervos de errar endurecem de frio no calor da corrida ao ouro ainda aqui mineiros garimpeiros querem todas as pedras buscam a sorte grande o reconhecimento eterno tentam evitar a morte acreditam nela enquanto vida sopra o branco que cai do céu é tão bom a janela aberta o sol de Picasso dizendo que belo dia outros preferem quadrados diferentes enquadram a paisagem que todos podem ver a de sempre ladra cartão postal posa na frente do clichê simulando ser marinheiro banhista turista herói apaixonado qualquer tema popular de inveja olha eu aqui em nova terra olha cá como eu tava lá sou foda eu tenho estilo veja com quem eu fui para a ilha me enquadrem com o melhor de mim bem na foto já é contemporâneo de nascença são os que em outras cadeiras falam mal de cadeiras que não sentaram ou os que sem precisar sentar cultuam apenas os seus preferidos esquecendo de deixar mais água mais água mais literatura mais pensamento mais setas mais corpo língua mais possibilidades fora das regras sem crime sem culpa sem casta sem rótulos , quando vamos viver apenas, sem representações baratas?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Papinha de supermercado


Uma oração num período longo dita a minha crónica de hoje o objecto directo está oculto fora do acervo enfeites dão o efeito a finta na evolução do drible algumas caneladas e golo empurro mais esta ladainha goela abaixo frases longas com entendimento comprometido narram também os monólogos monossilábicos da globalização é um jeito baiano de escrever disse um outro diz mitologia particular todas não são ou existe um com toda a simbologia universal de todos num só vendo clássico pós moderno contemporâneo pós qualquer movimento sou uma figura da renascença um lutador de sumô untado para o combate meu corpo língua a cabaça enfiada no cu do outro enquanto ele aliza o cardan pra nascer um mico de camurça espremido fezes pasta de esfregar carnaval de máquinas rasgando florestas de plásticos a mulher pedindo mais bastões de plásticos fuder e ser fudido por tudo por todos todas as almas mortas catalogadas em texto único de uma só página a mentira da história o arquivo do céu a data macumba despacho o prazer de ler na rua todos os gestos contidos as pelotas sombras os vagalumes e suas bundas pensar separar o lixo composites hibridismos metamorfoses ambulantes nem um elogio da loucura nenhum livre arbítrio nada de utopia estamos gozando com a máquina de fazer máquinas somos suas prostitutas baratas música dos músicos textos de testes pensamentos das correntes correia dentada ou qualquer propulsão.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Outro bilhete cinquentenário

Pedalei forte 54 minutos e ganhei 6 de uma forte chuva de verão com a camisa amarela da gazeta francesa do sport liderei na ciclovia de ponta a ponta e entrei no condô soberano direto pra casa tomei um banho e uma limonada suiça um café e cá estou neste relato disfarce número tal : vozes vizinhas derrubam o resto de tarde vou jogar uma partida de sinuca com o cumpadi Siloé.

Fale sua macarronada!

E pode não ser os mesmos em outras partes mas as partes formam uma escola de Brasília com manifesto ainda ou qualquer outra festa a fresta vai editar o sinhozinho com toda a raiz destes belos horizontes das memórias presas das mesmas famílias que desliza no italiano no português da esquina como desliza na madame do diplomata nos presidentes prudentes nás vírgulas das frases de projectos aprovados nos gabinetes big brother's realidade do padrão-chavão-clichê levantem as saias as aranhas estão parecendo taturãnas lagartas de fogo?minha ferida me pertence além de qualquer contacto minha emoção também o amiguinho ficou para trás ainda na juventude as escolas duraram o tempo suficiente da percepção da intenção não me interessa quem foi buscar o fubá ou quem vai comer o mingau se o selo vai durar qualquer quantidade de séculos ou milênios foi nós que inventamos tudo isto quantos homens melhores antes da escrita?quantas vidas dentro de vidas programadas pela arte por pensamentos bons que não são nada mais que formas de controle escolhidas?o barro encontrado na forma de utensílios domésticos diz dos devaneios?dos poemas?de um outro pensamento fora do previsto: você vai gravar em qual mídia?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Exercício de diluir

As definições cariam, assim como vírgulas, espaços são comprados, negócios negam qualquer cio: encomendam-se palavras aos edifícios. Por favor todos os blogs me comentam.
Quando amanhecer esperando escrever, espero-te na nave de fazer compras, lugar onde todos comungam, olharemos as novidades baratas, mais uma tralha pro entulho. Depois do ponto final...
Me picaram com possibilidades, entre comover e ferir: não jogo dados. Vizinhos são ninhos de outras aves, não toquem nos ovos, piolhos que coçam em ti não roçam lá.
um ritmo de juventude quer ainda ser novo diferente interrogação desconexão juntar todas as vozes disparadas fragmentos de conversas que ficam enquanto deslizo nesta BR INFINITA penetrado por vozes que sem lubrificação querem arrombar com o perfume errado milimétricamente meu poro o maior orifício seu pelo membro falo pele filme imagem tecida dos trapos de outras colchas fruídos odores Cardan corrente bit propulsor qualquer belo horizonte é apenas ainda a idolatria da paisagem do por do sol nascentes borbulhantes terra que ronca nomes de santos nas cidades buracos pequenos cumes parques recortam a natureza ideal sem espinhos ou pedras no caminho nada diferente da estrada real me sento de novo com a vida nos bosques faço a caminhada confortável entre páginas com a bunda no macio.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Na minha casa todo mundo é bamba"


é




Bilhetinho moderno

Chegamos ontem de Belô ontem às 18:15, resto de férias em casa é melhor.
Entramos nas dos cariocas depois de São Lourenço: pagamos o pedágio da malandragem.
21 dias fora de casa bebendo água cara, olhando o Brasil de perto, novas frestas no pré lo.
Em Inhotim no varejão: arte contemporânea!
Somos aqueles do cartão postal de voltar pra casa.
Somos os que gastam tempo com o cotidiano.
Somos cúmplices do crime da mala de modinhas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010






arte cont...


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

tome

Eu sou contemporânio de vocês
E dos outros também
É bom ser qualquer coisa
, num pode?
Eu sou, conte ao Urânio!
E, dose de soma...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010




domingo, 14 de fevereiro de 2010


sábado, 13 de fevereiro de 2010

O Clássico me classifica, em dia de classe fica a canção

O Clássico me abunda
em dia de sol.
O Clássico me alucina
em sol da meia noite.
O Clássico me ipinotiza
em dia de sol à pino.
O Clássico me atrai
em dia de traição.
O Clássico me magnetiza
nas montanhas de Minas.

NEGRITAR

negrito: não precisam da minha contribuição em nada de vida que entendem, dos seus modelos de felicidades misturo formas gêneros escolas linguagens não linguagens artezanatos arte zona natos artesão não nato ar tesão na quebrando vulgarmente a palavra deixando-os sem ritmo e com a liberdade de ritmo dar caso desgrudem os seus umbigos das mães das artes dos pais dos gênios de seus elementos de ligações as amarras de naus de mesmo balanço marisia com ferrugem previsível no mastro que amarrado ou vela sou apenas mais uma imagem que não será copiada deleitada um dia fora da mídia arquivo perdido lixo ou curiosidade de ninguém se a História não nos serviu até hoje a crônica cada vez mais crônica tem de sal e de doce o amargo estão dispensando o ácido com gelo limão Taiti embalsamado poder de por medo através de desgraças alheias e não vendo as suas desgraças cada vez mais explícitas os seus excessos sedentários o doce fácil o amargo fácil o salgadinho gotinhas de limão hey negrito enssaboar não limpa o itálico não me torna clássico escrevo largest in negrito.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mesmo dedo

Isto de tentar contextualizar o momento atual da arte é o mesmo que tentar tirar férias de escrever por um mês com o dedo e dedar a fotografia de clichês das praias das minas gerais dos asfaltos dos brasis por um mês mas vai olhar paisagem pegar passarinhos colher flores ser feliz com todo o achado de modelos de belezas estéticas do super mercado da educação sentimental quer mais escolas ou bancos de sentar cachorros um modelo grego latino mitologias simbologias guarde os seus arquivos nos cérebros das baratas elas ainda contarão o que foi um dia esta tentativa de civilização os seus ápices de belas épocas decadences performances dos romances de fotonovelas jornais notícias populares eruditos ao vinagre e outras saladas de salamandras se uma merda de um jornal destes digitais ou papelais me contrata na espectativa de um padrão do dito não duro além do segundo texto se publicarem o segundo sem segundas intenções não preciso acreditar que vou durar ou ser lido para continuar escrevendo o que faria iria com vocês ver as caras de paisagem os bichinhos as florzinhas as pequenas denúncias os pequenos governadores entrei no trem de São Lourenço à Soledade fui ao Arraial do Cabo ver cães sarnentos soltos na praia e pretendo seguir domingo pra Belo Horizonte, apesar do Carnaval...porém, não engulo críticas Cronopiais.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


domingo, 7 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010