sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mesmo dedo

Isto de tentar contextualizar o momento atual da arte é o mesmo que tentar tirar férias de escrever por um mês com o dedo e dedar a fotografia de clichês das praias das minas gerais dos asfaltos dos brasis por um mês mas vai olhar paisagem pegar passarinhos colher flores ser feliz com todo o achado de modelos de belezas estéticas do super mercado da educação sentimental quer mais escolas ou bancos de sentar cachorros um modelo grego latino mitologias simbologias guarde os seus arquivos nos cérebros das baratas elas ainda contarão o que foi um dia esta tentativa de civilização os seus ápices de belas épocas decadences performances dos romances de fotonovelas jornais notícias populares eruditos ao vinagre e outras saladas de salamandras se uma merda de um jornal destes digitais ou papelais me contrata na espectativa de um padrão do dito não duro além do segundo texto se publicarem o segundo sem segundas intenções não preciso acreditar que vou durar ou ser lido para continuar escrevendo o que faria iria com vocês ver as caras de paisagem os bichinhos as florzinhas as pequenas denúncias os pequenos governadores entrei no trem de São Lourenço à Soledade fui ao Arraial do Cabo ver cães sarnentos soltos na praia e pretendo seguir domingo pra Belo Horizonte, apesar do Carnaval...porém, não engulo críticas Cronopiais.

Um comentário:

sinval garcia disse...

o prazer é nosso, acompanhe meu blog, é um diário de poesias visuais, todo dia tem uma imagem q produzo com meu celular.
ler seus comentários será tb um prazer motivo pra estar lá.
até + sucesso!