terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Papinha de supermercado


Uma oração num período longo dita a minha crónica de hoje o objecto directo está oculto fora do acervo enfeites dão o efeito a finta na evolução do drible algumas caneladas e golo empurro mais esta ladainha goela abaixo frases longas com entendimento comprometido narram também os monólogos monossilábicos da globalização é um jeito baiano de escrever disse um outro diz mitologia particular todas não são ou existe um com toda a simbologia universal de todos num só vendo clássico pós moderno contemporâneo pós qualquer movimento sou uma figura da renascença um lutador de sumô untado para o combate meu corpo língua a cabaça enfiada no cu do outro enquanto ele aliza o cardan pra nascer um mico de camurça espremido fezes pasta de esfregar carnaval de máquinas rasgando florestas de plásticos a mulher pedindo mais bastões de plásticos fuder e ser fudido por tudo por todos todas as almas mortas catalogadas em texto único de uma só página a mentira da história o arquivo do céu a data macumba despacho o prazer de ler na rua todos os gestos contidos as pelotas sombras os vagalumes e suas bundas pensar separar o lixo composites hibridismos metamorfoses ambulantes nem um elogio da loucura nenhum livre arbítrio nada de utopia estamos gozando com a máquina de fazer máquinas somos suas prostitutas baratas música dos músicos textos de testes pensamentos das correntes correia dentada ou qualquer propulsão.

Um comentário:

Isaias de Faria disse...

robson, quando quiser pode me escrever
isaiasjazz@yahoo.com.br