sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Se pudesse apenas escorrer...


Não tenho mais saudades de mim, ou qualquer nostalgia: as décadas comerciais não me anunciam. Tudo é apenas material, suportes, tema...
Se Fred colocou na língua alemã duas palavras que não poderiam andar juntas na mesma frase o que dirão do meu vou escrever bem escrito o sentido do rito o suíço disse que se um alemão ver escrito assim ele pensará que é um tolo ou um louco que escreveu pois na língua alemã já está escrito escrever bem escrito apenas no vou escrever entendeu nem eu.
Salomão Sousa diz, no Y Semiótico: "Por jamais se afastar do cotidiano consegue integrar-se a estas sensações semi-óticas." E fecha feliz: "Não há escárnio nas relações do Robson com o mundo. Faz para haver descobertas. Fotografar, escrever -descobrir."
Nós vamos demarcando o percurso com todos os nossos calçados, transparentes pegadas de um ladrão invisível. Bom seria não ter que pisar no mesmo rastro.
As pessoas gostam de outros Robsons, e os Robsons não podem atender Pessoa.
Tomar um banho de literatura. Mas, com qual água?

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