terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quarto ideal

Entre no studium de gravação não técnico mexa em todos os botões sua voz programa um galo por hora quem ouvir ganha mais um bem te vi leve sua cachorra em noite de conhecer caetano a menina pálida na janela perde a pulseira papai encontra ao lado da casa de psicose não ouvimos a louca dedos formões um balanço colectividade a rifada do joão de barro cursos letras figurinhas carimbadas papagaios de estrelas flashs no fio chuvas de verão troquem o meu chip substituam a placa mãe quem estiver buscando uma pausa perde tempo somos todos maquinaria tirou seu papo com a morte já serviu seu deus uma dose pro diabo que que é melhor a novela do globo ou o enlatado norte americano as cantigas das ciências ou as sereias das fabricas literárias se não fosse a chuva se não fosse a bicicleta o abandono não quer me frequentar estico uma cama de palavras num bloco só um bom lugar pra dormir sem apagar palavras hoje o lençol é o branco do papel e a coberta o preto das palavras assim não penso e a zona térmica me deixa ver entre letras meu cubo de palavras branco difusor preto fosco.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Robson,

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TEXTO.