domingo, 4 de outubro de 2009

Obra Nome3

Vou imaginar um texto: clic!
Escrevo uma imagem: Bic.
Com a caneta escrita fina apertei o botão do disparador, perco o controle do punctum...
O alvo dizer ainda não diz nada. Aponta. Cala. Por favor, senhor revelador: não me deixe na rua!
Cabe aqui, dois pontos: vírgula. A Diva sabe pedir, não, e explana em seguida, suas ideias de contradição... ...foi ela, a minha tia, quem me ensinou a colocar uma vírgula no texto alheio.
E me ensinou, também, mandar uma latada, quando a conversa desandava de patins...
O olhar duro diante do balançar, as unhas na carne, e ler as vírgulas como palavras: obra de Diva.
Quando precisei decorar a tabuada, me sentou na escrivaninha e disse, é assim: um assim muito para lá de assim. Aprendi.
Preceptores, melhores que professores...
A prosa das mulheres descarnando os homens.
Jogue o papel no interruptor!
Quem vai fixar?

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