quinta-feira, 22 de julho de 2021

Ontem já vimos olimpiada!


 Quer falar de mamãe mesmo então porque ela se vestia de homem e saia assustando os outros pra rir como ninguém eu ria também deve ser por isto que o meu jeito de se vestir nunca foi perfeito ou no fundo ela sabia da comédia mais que as outras a coragem de Rimbaud pra passar pra outra margem diz aí do tecido cara de pedido aos mais novos dos meus nós vimos os mais velhos em outras posições que não sei como reagiriam se vissem não basta denunciar diz a lei do mais fraco pra não ficar pior dá sempre pra piorar mais é só experimentar por enquanto dínamo ou motocontínuo com ou sem farol depenada ou enfeitada o fogo e o arrependimento a bondade e o foda-se aqueles que vivem em eterna tensão os que permanecem de prontidão até depois do plantão noturno mudava de humor quieta arquitetava muda de poder no tudo ou nada onde fui melhor pra quem perguntar quem sabe das suas respostas o corpo procura a dança sem espetáculo sem público onde nem a alma gêmea reconhece o seu bailado não há placa medalha Nobel título inscrição galeria mercado  nada foi inventado alongamento expressão corporal reposicionamento enfia o seu argumento reprogramar sem seguimento teatral cinematográfico poético fica pesado mano salto de lado nenhuma fidelidade política naquilo que chamam de política social seus implementos agrícolas seus suplementos acadêmicos preguiça total de enxugar o texto repetições de palavras ela diria quero ver é aqui agora o que você tem pra me dar o que sabe fazer faz aí pra gente ver amanhã estarei morta lembrou?

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